sexta-feira, 25 de maio de 2012

A VERDADE E O ATEÍSMO

Mais uma vez, eu, Adrian Rogers, quero destacar que o maior milagre é o milagre da graça redentora de Deus. Para finalizar, permita-me contar uma história que ilustra como o Evangelho de João pode ajudar-nos a descobrir esta verdade gloriosa.


Ele entrou no meu gabinete e foi falando de forma brusca, sem rodeios: “Pastor Rogers, eu preciso falar com o senhor. A minha mulher quer suicidar-se, mas quero evitar que isto aconteça. O senhor poderia falar com ela?” Eu nunca tinha visto aquele homem antes. Depois, fiquei sabendo que ele era um cientista de destaque na industria espacial. Tinha um emprego muito bem remunerado, e fez parte da equipe que ajudou os estados Unidos a levar um homem à lua no fim da década de 60.


Eu disse a ele que conversaria com sua esposa se ele viesse com ela. Não foi preciso muito tempo de aconselhamento para eu descobrir que o problema dela era ele. Aquele homem havia maltratado sua esposa de diversas maneiras. Ele gostava de bebidas alcoólicas, jogos de azar, adultério, e a agredia verbal e fisicamente.


Interrompi minha conversa com ela e fixei o meu olhar nele. “Você é um cristão?”, perguntei. É certo que eu não queria apenas esta informação, mas foi uma maneira de iniciar a conversa. Ele riu e respondeu, com certa arrogância: “Não, eu não sou cristão. Eu sou ateu.” E eu disse: “Pois bem, na sua opinião, Deus não existe?” Ele afirmou: “É isto mesmo.”


Eu disse: “Posso lhe fazer uma pergunta? Você já conhece todas as coisas?” Ele falou: “É claro que não.” Eu disse: “Eu estaria sendo optimista se dissesse que o senhor conhece a metade das coisas que podem ser conhecidas?” Ele respondeu: “Muito optimista.” Insisti: “Então como é que o senhor pode saber se Deus não existe na outra metade das coisas que o senhor não conhece?” Ele disse: “está bem, então não sou um ateu. Sou um agnóstico.” Eu prossegui: “Agora estamos começando a nos entender.”


Eu não lhe disse que a palavra agnóstico, em sua origem latina, quer dizer “ignorante”, mas continuei: “Bem, um agnóstico é alguém que tem duvida. Você não sabe que Deus existe, você apenas tem dúvida disto.” Ele disse: “Sim, tenho uma dúvida enorme.” Eu falei: “Não importa o tamanho, eu só quero saber o tipo de dúvida é esta. Há dois tipos: os que duvidam com sinceridade e os que duvidam com falsidade. De que tipo é você?”


Ele perguntou: “Qual é a diferença?” Eu respondi: “É a seguinte: quem duvida sinceramente, não sabe, mas deseja saber, e por isto está disposto a fazer uma investigação honesta. Quem duvida de modo desonesto não conhece porque não quer conhecer. Este tipo não pode encontrar-se com Deus pelo mesmo motivo que um ladrão não pode encontrar-se com um policial.”


Então ele me disse: “Bem, eu gostaria de pensar que sou sincero.” Eu falei: “Que bom! Você gostaria de colocar Deus no laboratório para testar se ele existe ou não?” Ele disse: “Isto é impossível.” Respondi: “É possível, se você procurar o laboratório apropriado. Vou fazer a você um desafio que o próprio Jesus fez.”


Então citei para ele este verso do Evangelho de João: “Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, saberá se o meu ensino vem de Deus ou se falo por minha própria conta” (João 7:17). Expliquei de forma bem objectiva o significado deste versículo: se uma pessoa deseja fazer a vontade de Deus, o Senhor vai se revelar a ela.


Ele perguntou: “Como é que isto funciona?” eu disse: “Você estaria disposto a fazer a seguinte declaração: ‘Deus, não sei se tu existes ou não, não sei se Jesus é teu Filho ou não, mas quero saber. E porque quero saber, farei uma investigação honesta, seguirei os seus resultados para onde quer que eles me direcionem, seja qual for o custo desta decisão’?” Ele pediu: “Você pode repetir?” repeti, e ele afirmou: “Sim, estou disposto a aceitar este desafio.”


Eu disse: “Que maravilha! Agora eu gostaria de sugerir o seguinte: há um livro na Bíblia, o Evangelho de João, que foi escrito para que você possa crer que Jesus é o Cristo de modo que, pela fé, você possa obter a vida eterna. Gostaria que você fizesse esta experiência: comece a ler o Evangelho de João, dizendo com toda a sinceridade: ‘Deus, se tu existes, se esta é a tua Palavra, se esta é a verdade, permite que ela me seja revelada; e a seguirei onde quer que eu for. Se tu não me convenceres de que esta é a verdade, eu continuarei do jeito que sou!” Deixei claro que sua atitude deveria ser totalmente honesta a ponto de obedecer a verdade que Deus lhe revelasse.


Ele cumpriu o prometido, e começou a ler o Evangelho de João disposto a seguir a revelação que encontrasse, fosse qual fosse. Algumas semanas depois, veio ao meu gabinete, caiu de joelhos e, com lágrimas nos olhos, deu seu coração a Jesus Cristo e foi transformado. Na última vez que os vi, aquele homem e sua esposa estavam sentados no seu Cadillac branco, de mãos dadas como namorados. Ela também tinha aceitado a graça de Cristo sem eu coração. Ambos estavam amando a Jesus e um ao outro.


(Adrian Rogers, Creia em Milagres, mas Confie em Jesus, Eclesia, pp. 184)

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