PURGATÓRIO EXISTE?(PARTE 2)
O Purgatório Existe? [Parte 2 de 3]
Neste artigo examinaremos o falso ensino do Purgatório sob dois
aspectos diferentes: as últimas palavras de Jesus na cruz e várias Escrituras
que falam sobre como Deus perdoa os pecados.
Quando Jesus Cristo estava pregado na cruz, preparando seu
espírito para deixar seu corpo, estabelecendo assim sua Aliança, proferiu uma
frase que deve refutar definitivamente o ensino sobre a existência do
Purgatório. No artigo anterior, "O Purgatório Existe?"PARTE 1 DE 3", examinamos a razão porque os teólogos católicos
insistem na existência de um lugar chamado Purgatório. Vamos examinar essa razão
no início desta discussão.
"Todos que morrem na graça e comunhão com Deus, mas ainda
imperfeitamente purificados, têm a garantia da salvação eterna; mas após a morte
passam por uma purificação, de forma a obter a santidade necessária para entrar
no gozo dos céus. A Igreja dá o nome de Purgatório a essa purificação final..."
[Catecismo pág. 268, parágrafo #1030, 1031].
Assim, vemos que o catolicismo romano ensina que a morte de
Jesus na cruz assegura salvação eterna às pessoas, mas não purifica
perfeitamente suas almas para que possam entrar no céu imediatamente. Em
outras palavras, as pessoas ainda têm uma carga de pecados que precisa ser
purificada por meio do fogo do Purgatório. Os fiéis católicos romanos precisam
continuar a trabalhar para alcançar a santificação!
Entretanto, Jesus nos disse de forma bem clara que esse ensino
é tão falso quanto uma nota de 3 reais. Onde e quando Jesus nos disse que seu
sangue pagou a dívida total acarretada pelos nossos pecados? Na cruz, pouco
antes de entregar o espírito e morrer! Na verdade, são as últimas palavras que
Jesus proferiu disse antes de morrer. Como a lei secular dá grande importância
às últimas palavras e ao testamento de uma pessoa, precisamos também dar uma
grande ênfase às últimas palavras de Jesus na cruz. Veja como ele disse que o
sacrifício do seu sangue derramado pagou a dívida total do pecado:
"E, quando Jesus tomou o vinagre, disse:
'Está consumado'. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito." [João
19:30].
Jesus disse: "Está consumado", imediatamente antes de entregar
o espírito e morrer fisicamente. Essa frase "Está consumado", quando
plenamente compreendida, deve convencê-lo que o Purgatório não pode existir,
pois o significado mostra que o sacrifício de Jesus na cruz pagou toda a
dívida do pecado!
Quando Jesus disse a palavra "consumado", o texto
bíblico usa uma palavra grega que era utilizada nas transações comerciais e
significava "a dívida está quitada"!!!
No antigo Império Romano, quando uma pessoa quitava uma dívida,
a palavra Tetelestai era carimbada no documento, declarando que a dívida
estava quitada, nada mais havendo a reclamar! Portanto, quando Jesus disse "Está
consumado", usou a palavra comercial que declarava a todos, para sempre, que
pagou totalmente a dívida do pecado! Essa palavra, "Tetelestai", está
indelevelmente carimbada na conta de todo aquele que aceita o sacrifício de
Jesus Cristo, e nasce de novo. Como não existe "resíduo do pecado" que precisa
ser purificado, não há nenhuma razão para a existência do Purgatório! O
sacrifício de Jesus na cruz pagou totalmente a dívida do pecado!
Vemos essa verdade em outras passagens das Escrituras.
"Porque com uma só oblação aperfeiçoou
para sempre os que são santificados." [Hebreus
10:14].
Observe a palavra "aperfeiçoou" aqui. O sacrifício de Jesus foi
uma oferta a Deus que "aperfeiçoa" aqueles que aceitam o sacrifício. Esse verso
sozinho já deve convencê-lo que o ensino católico romano que o pecado não pode
ser expiado exceto pelo "fogo purificador" do Purgatório, é totalmente falso e
sem qualquer fundamento bíblico. Quando você entender isso, verá também que as
penitências e as indulgências são totalmente desnecessárias.
"Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a
iniqüidade, e que passa por cima da rebelião do restante da sua herança? Ele não
retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na sua benignidade. Tornará a
apiedar-se de nós; sujeitará as nossas iniqüidades; e tu lançarás todos os seus
pecados nas profundezas do mar." [Miquéias 7:18-19].
Observe que Deus promete lançar todos os nossos pecados nas
profundezas do mar, onde eles nunca mais serão vistos. Ele não os lança nas
águas rasas próximas à praia, de onde poderiam vir à superfície novamente, mas
lança-os nas águas profundas do alto mar, onde nunca mais serão vistos ou
lembrados.
"Assim como está longe o oriente do
ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões. Assim como um pai se
compadecee de seus filhos, assim o SENHOR se compadece daqueles que o
temem." [Salmos 103:12-13].
Esta é outra promessa preciosa que Deus removerá todos os
nossos pecados para sempre. Observe também que quando uma pessoa atende as
condições de Deus e recebe o perdão dos pecados, Deus será tão compassivo com
ela quanto um pai humano é para seus filhos. O catolicismo romano apresenta Deus
como uma deidade irada e vingativa, de quem todos precisam se esconder, daí a
necessidade da intercessão da Virgem Maria! Jesus Cristo também é apresentado
como uma deidade vingadora.
"Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR;
ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos
como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a
branca lã." [Isaías 1:18].
Que promessa mais maravilhosa podemos desejar? Quando atendemos
as condições de Deus para o perdão dos pecados [que agora é por meio de Jesus
Cristo], a mancha do pecado é lavada e ficamos mais alvos que a neve.
Você vê qualquer "resíduo" de pecado que precise de purificação no fogo do
Purgatório? Eu não vejo, e Deus também não vê.
"Eis que foi para a minha paz que tive
grande amargura, mas a ti agradou livrar a minha alma da cova da corrupção;
porque lançaste para trás das tuas costas todos os meus pecados."
[Isaías 38:17].
Quão preciosas são essas promessas ao meu coração! Quando
nossos pecados são perdoados por meio do sangue que Jesus Cristo derramou, Deus
lança para trás de suas costas todos os nossos pecados. Quando Deus
perdoa o pecado, decide esquecer que pecamos! Esse esquecimento proposital de
Deus chama-se "justificação", pois "justifica-nos diante de Deus", colocando-nos
em uma posição de aceitação diante dele. Também significa que, quando Deus nos
justifica, é como se nunca tivéssemos pecado.
Você vê alguma punição para o pecado aqui que não possa ser
expiada por qualquer outro modo a não ser pelo fogo do Purgatório? Eu não vejo,
e você também não deve ver, pois o Purgatório não existe e nem pecado que não
possa ser expiado pelo sacrifício de Jesus Cristo na cruz. Não existe "resíduo"
de pecado que requeira que façamos penitências nesta vida e precisemos passar um
período no Purgatório após a morte.
No próximo artigo, examinaremos a base para o falso ensino do
Purgatório e depois veremos qual é a origem dessa doutrina, já que não podemos
encontrá-la nas Escrituras. Amigo, nós o exortamos a considerar todas as
evidências que o catolicismo romano é uma forma falsa de cristianismo e não
merece que você lhe dedique sua preciosa alma eterna.
Que Deus o abençoe ricamente.
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