"TODO AQUELE QUE ULTRAPASSA A DOUTRINA DE CRISTO E NELA NÃO PERMANECE NÃO TEM DEUS;O QUE PERMANECE NA DOUTRINA;ESSE TEM TANTO O PAI COMO O FILHO. 2 JOÃO VERS.9"-- "SE ALGUEM QUIZER FAZER A VONTADE DE DEUS,HÁ DE SABER SE A DOUTRINA É DELE,OU SE FALO POR MIM MESMO. JOÃO 7:17"-- (A RELIGIÃO PURA E SEM MÁCULA,PARA COM O NOSSO DEUS E PAI,É ESTA:VISITAR OS ÓRFÃOS E AS VÍUVAS NAS SUAS TRIBULAÇÕES E A SI MESMO GUARDAR-SE INCONTAMINADO DO MUNDO. tiago 1:27 )
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
OUVIR MÚSICA DO MUNDO É PECADO???
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
É PECADO DANÇAR???
É pecado dançar?Algumas pessoas, quando perguntam se é pecado dançar, querem um trecho bíblico que explicitamente condena todo tipo de dança. Tais pessoas buscam em vão um versículo que não existe. Vamos ver o que a Bíblia diz sobre danças, e como julgar pela palavra de Deus as danças modernas.Danças na Bíblia, como nos dias de hoje, não são todas iguais. Podemos ver, pelo menos, dois tipos de danças na Bíblia: Muitas danças foram uma expressão de alegria e de regozijo, até em louvor e celebração diante de Deus (2 Samuel 6:14-16; Salmo 150:4; Jeremias 31:4,13; Lamentações 5:15; Mateus 11:17; Lucas 15:25). Em algumas das citações do Antigo Testamento, parece que as mulheres dançavam separadas dos homens (Êxodo 15:20; Juízes 21:21-23; 1 Samuel 18:6). Mas outras danças tinham um aspecto sensual, com intenção de agradar os homens. A filha de Herodias dançou de uma maneira que agradou aos homens na festa do rei, levando este líder a fazer uma promessa irrefletida (Marcos 6:21-28).Nos dias de hoje, como pessoas governadas pela palavra de Cristo, devemos dançar?Da mesma maneira que encontramos danças diferentes na Bíblia, podemos ver danças hoje com propósitos e estilos diferentes. Condenar toda e qualquer atividade chamada de “dança” seria uma postura indefensível em termos bíblicos. Não devemos fazer as nossas próprias leis em relação à vontade de Deus (Mateus 15:9).Mas dentro da palavra de Deus, o que podemos observar?Primeiro, devemos notar que danças não fazem parte da adoração ordenada por Deus no Novo Testamento. Como muitas outras expressões físicas de louvor (sacrifícios de animais, incenso, bater palmas, instrumentos musicais), danças de louvor pertencem à Antiga e não à Nova Aliança.Segundo, devemos admitir que a grande maioria das danças praticadas hoje tem um elemento sensual. A não ser um homem dançando com a sua própria mulher num lugar privativo, a prática quase sempre envolve conduta, contato e pensamentos impróprios. Seja pelo toque íntimo do casal ou pelo movimento que destaca a sensualidade do corpo, o efeito da maioria das danças é incitar pensamentos impuros.O servo de Deus faz morrer a impureza, a paixão lasciva e os desejos malignos (Colossenses 3:5). Seu compromisso com Deus o mantém longe de danças e outras atividades que provocam desejos e pensamentos errados.
"TU ÉS PEDRO E SOBRE ESTA PEDRA EDIFICAREI A MINHA IGREJA"
VEJAMOS algumas considerações sobre a
declaração acima, conforme Mateus 16.18:
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segunda-feira, 8 de outubro de 2012
ENTENDENDO A BÍBLIA...
Muitas pessoas descobrem que a Bíblia é um livro muito difícil de ler. Eles iniciam a leitura com boas intenções, mas param de ler depois de um tempo por não entenderem o que eles estão lendo. Isto é muito triste porque (1), a Bíblia é a palavra do Infinito Deus que criou este universo e tudo o que nele há, revelando sua vontade em como nós temos que viver nossas vidas, e (2) a Palavra de Deus é o poder que Ele aplica nas vidas daqueles que Ele decidiu salvar – ninguém pode ser salvo a não ser que seja pelo poder da Palavra de Deus.
Misericordiamente, Deus nos mostra como nós temos que interpretar as escrituras para que possamos entender o que Ele esta dizendo-nos. Vamos examinar agora como Deus mesmo nos diz como a Bíblia deve ser entendida.
A Bíblia somente, em sua inteireza e a Palavra completa de Deus revelada:
2 Timoteo 3:16 Toda a Escritura é divinamente inspirada {literalmente, “Sopro de Deus”}, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;
2 Pedro1:21 Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.
I Tessalonicenses 2:13 Por isso também damos, sem cessar, graças a Deus, pois, havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que crestes.
Apocalipse 22:18 Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro;
♦ Porque a Bíblia é um livro como nenhum outro (não escrito por homem mas pelo infinito Deus), nós devemos buscar a Deus somente por instruções em como entender a Bíblia. A Bíblia deve ser a nossa única autoridade. Nós não podemos usar os nossos pensamentos vãos de nossa mente pecaminosa para desenvolver regras que interpretem a Bíblia.
Todas as Palavras das Escrituras, todos os caracteres da autografia no original, são perfeitos e verdadeiros:
Provérbios 30:5 Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele.
Salmos 12:6 As palavras do SENHOR são palavras puras, como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes.
Salmos 119:160 A tua palavra é a verdade desde o princípio, e cada um dos teus juízos dura para sempre.
Apocalipse 21:5 …E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.
Mateus 5:18 Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.
Romanos 3:4 De maneira nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso;…
♦ Como estas palavras são perfeitas e verdadeiras, não pode existir nenhuma contradição dentro da Bíblia. Assim que, se nós encontrarmos algumas passagens que parecem se contradizer, nos podemos saber que não entendemos uma destas aparentes contradições corretamente. Deus frequentemente usa estas aparentes contradições para chamar nossa atenção para um importante ensino das escrituras, forçando-nos a estudar com muito mais atenção.
A Bíblia é o poder de Deus para a Salvação:
Romanos 1:16 Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.
Romanos 10:17 De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.
♦ Não existe nenhum livro mais importante no universo do que a Bíblia. Deus não salvara ninguém aparte do poder da sua palavra. Isto é um fato de grande importância para toda a raça humana.
Nós só podemos entender a Bíblia se Deus o Espírito Santo, abrir nossos olhos (espirituais) e mentes e corações para nos dar entendimento da sua infinita Palavra de Deus:
I Coríntios 2:14 Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
Jó 32:8 Na verdade, há um espírito no homem, e a inspiração do Todo-Poderoso o faz entendido.
Lucas 24:45 Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras.
Salmos 119:18 Abre tu os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua lei.
♦ Nós devemos estudar a Bíblia com muita humildade e oração, pedindo que Deus abra nossos olhos espirituais e permita-nos entender a sua Palavra.
A Bíblia nos explica que e necessário que comparemos escritura com escritura (coisas espirituais com coisas espirituais) Para entender a Bíblia:
I Coríntios 2:13 As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.
João 6:63 …as palavras que eu vos disse são espírito e vida.
II Pedro 1:20 Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação.
♦ A Bíblia serve de ser seu próprio dicionário e comentário. Os significados das frases e palavras não são definidos pela mente humana ou estudos da literatura secular grega, mas sim por Deus – nós devemos olhar e ver como Deus usa essas Palavras em outro lugar dentro das escrituras.
♦ Porque a Bíblia foi escrita somente por um autor, Deus, nós podemos confidencialmente comparar palavras e frases de uma parte da Bíblia com outra parte da Bíblia. Deus nos fala para compararmos escrituras com escrituras (espiritual com espiritual). Ele não nos diz para comparar historia com historia, ou gramática com gramática como muito teólogos de hoje o fazem.
Uma criança pode entender a bíblia, o suficiente para a salvação, se Deus lhe da o entendimento:
II Timóteo 3:15 E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
Mas outro fator chave (e de uma maneira surpreendente) é que a Bíblia foi escrita para ser difícil de entender aos que não crêem. Isto era um método consistente de Jesus ensinar enquanto Ele caminhava e ensinava aqui na terra:
Provérbios 25:2 A glória de Deus está nas coisas encobertas; mas a honra dos reis, está em descobri-las.
Salmos 78:2-3 Abrirei a minha boca numa parábola; falarei enigmas da antiguidade. Os quais temos ouvido e sabido, e nossos pais no-los têm contado.
(esta “parábola” é a historia inteira da nação de Israel, que é um quadro espiritual que tipifica o Evangelho.)
II Pedro 3:16 Falando disto, como em todas as suas epístolas {de Paulo}, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição.
Mais exemplos: Jesus falou quase que inteiramente em parábolas ao publico em geral:
Marcos 4:33-34 E com muitas parábolas tais lhes dirigia a palavra, segundo o que podiam compreender. E sem parábolas nunca lhes falava; porém, tudo declarava em particular aos seus discípulos.
Lucas 8:10 E ele disse: A vós vos é dado conhecer os mistérios do reino de Deus, mas aos outros por parábolas, para que vendo, não vejam, e ouvindo, não entendam.
♦ A Bíblia contem muitos versos que tem um profundo significado espiritual, escritos como parábolas e alegorias.
A Bíblia testifica de si mesma desde o começo até o fim de que esta cheia das mensagens de Jesus, do evangelho da salvação e de muitas estórias do velho testamento que são atualmente parábolas históricas que simbolicamente apontam para Cristo:
Atos 3:18 Mas Deus assim cumpriu o que já dantes pela boca de todos os seus profetas havia anunciado; que o Cristo havia de padecer.
Atos 3:24 Sim, e todos os profetas, desde Samuel, todos quantos depois falaram, também predisseram estes dias.
João 5:39 Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;
Hebreus 10:7 Então disse: Eis aqui venho (No princípio do livro está escrito de mim), Para fazer, ó Deus, a tua vontade.
Lucas 24:25-27 E ele lhes disse: O néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras.
♦ Porventura não importa que o Cristo padecesse essas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicou-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras.
Nós devemos procurar o evangelho de Cristo em qualquer lugar na Bíblia quando a lemos e a estudamos. Quando começarmos a ver Cristo, nos podemos saber que estamos indo no verdadeiro significado do verso. A Bíblia inteira contém um profundo significado espiritual escondidos como parábolas e alegorias dentro dos versos que parecem ser simples ensinamentos morais e históricos.
Toda afirmação histórica e moral da Bíblia é absolutamente verdadeira, mas nós podemos aprender ainda mais olhando para o simbolismo espiritual das mensagens destes versos. Jesus repreendeu seus seguidores e fariseus que estavam tentando pegar suas palavras literalmente quando o significado das suas palavras deveriam serem entendidas simbolicamente, com um profundo significado espiritual. Vejamos alguns exemplos:
Mateus 16:6-8 E Jesus disse-lhes: Adverti, e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus. E eles arrazoavam entre si, dizendo: É porque não trouxemos pão. E Jesus, percebendo isso, disse: Por que arrazoais entre vós, homens de pouca fé, sobre o não terdes trazido pão?
João 4:11,13 Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva?…Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede;
João 3:4,10 Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? {E Jesus o repreendeu no verso 10:} Jesus respondeu, e disse-lhe: Tu és mestre de Israel, e não sabes isto?
João 11:11-13 Assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono. Disseram, pois, os seus discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo. Mas Jesus dizia isto da sua morte; eles, porém, cuidavam que falava do repouso do sono.
João 6:51-53,60-61,66 Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo. Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como nos pode dar este a sua carne a comer? Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos… Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? Sabendo, pois, Jesus em si mesmo que os seus discípulos murmuravam disto, disse-lhes: Isto escandaliza-vos?…Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele.
Lucas 24:45-46 Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras. E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos,
Jesus esta dizendo aqui que as escrituras do velho testamento anunciam que Cristo teria que morrer e ser ressuscitado no terceiro dia ainda que não esta explicitamente escrito em qualquer parte do velho testamento, mas esta alegoricamente afirmado em Jonas 1:17:
“Preparou, pois, o SENHOR um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites nas entranhas do peixe.”
Cristo apontou para este verso do Velho Testamento mostrando-nos que isto esta alegoricamente descrevendo a sua ressurreição em Mateus 12:40:
“Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra.”
Assim Cristo nos ensina que nós devemos entender corretamente a historia de Jonas, onde devemos ver que Ele esta nos falando da sua ressurreição.
Lucas 17:12,14-17 E, entrando numa certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez homens leprosos, os quais pararam de longe;… E ele, vendo-os, disse-lhes: Ide, e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos. E um deles, vendo que estava são, voltou glorificando a Deus em alta voz; E caiu aos seus pés, com o rosto em terra, dando-lhe graças; e este era samaritano. E, respondendo Jesus, disse: Não foram dez os limpos? E onde estão os nove?
Vemos aqui claras indicações de como nós devemos entender os aspectos espirituais das Escrituras. Cristo comanda aos deis leprosos para se mostrarem ao sacerdote como na lei do Velho Testamento comandava. Isto era uma referencia ao cerimonial da Lei em Levítico 14:2 “Esta será a lei do leproso no dia da sua purificação: será levado ao sacerdote,” Cristo mostra-nos em Sua resposta ao único leproso em que Seus comandos eram pra serem entendidos espiritualmente, que aponta para o fato de nossa ida ao Grande Sumo Sacerdote (Hebreus 4:14 “Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.”) quando nos tornamos salvos. Jesus repreendeu os outros nove leprosos por seguirem os seus comandos literalmente, ignorando a verdade espiritual no intento de obedecer seu mandamento de mostrarem-se a Cristo o Sumo Sacerdote e dar Graças.
A Bíblia e um livro espiritual e não é para ser lido como um livro de ensino moral ou histórico, ou poesia, ou sabedoria. E nisto que este livro esta focado, na grande necessidade humana–Salvação.
João 6:63 O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida.
Romanos 7:14 Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.
Em suma, o ensino chave a respeito em como nos temos que estudar e entender a Bíblia:
-
Sempre ore antes de estudar a Bíblia, desde que é somente o Espírito de Deus quem pode abrir os nossos olhos espirituais e nos dar qualquer entendimento de sua infinita Palavra.
-
Sabendo que todas as palavras dentro da Bíblia foram escritas por Deus e são completamente verdadeiras, portanto ela estará em harmonia com qualquer outra palavra dentro dela. Se existe uma aparente contradição, temos que levar em conta que ainda não entendemos esta ou aquela passagem corretamente.
-
Nós temos que comparar escrituras com escrituras. A Bíblia é o seu próprio dicionário e define seus próprios termos. Isto significa que quando lemos um verso na Bíblia, nós devemos fazer uma nota para termos uma idéia do que parece estar relacionado com outros versos que temos lido. Estudando estes versos juntos nos ajudara a entender melhor, desde que um verso pode conter diferentes ligações em um significado geral. Outra implicação e que nós não devemos ir aos dicionários grego ou hebreu para encontrarmos o significado Bíblico da palavra; nós devemos sim, é olhar em como as palavras em grego e hebreu são usadas por Deus dentro da Bíblia. Existem excelentes ferramentas para nos ajudar neste trabalho, tal como Bíblia com Exaustiva Concordância ou Concordância Analítica Jovem, e um software que uma vez instalado em seu computador pessoal, o ajudara a encontrar o que precisa dentro da Bíblia, o qual pode ser obtido de graça no nosso website: www.ebiblefellowship.com/free_cd. Muitas Bíblias em outras linguagens podem ser baixadas do menu Ajuda deste software. Estas ferramentas podem nos ajudar a encontrar todos os versos onde uma palavra em particular grega ou bebraica for usada, sem requerer que aprendamos a língua original.
-
A Bíblia inteira, o Velho Testamento e o Novo Testamento, estão entrelaçados com o evangelho da Salvação de Deus, apontando para a necessidade da salvação do pecador, do julgamento que esta para vir, a expiação do sacrifício de Cristo na Cruz, apontando para o fato de que a nossa salvação é um trabalho feito pela soberana vontade de Deus ou uma verdade espiritual relacionada. Qualquer significado de simbolismo ou alegoria, deve apontar para Cristo e seu evangelho, e deve estar consistente com tudo o mais dentro das escrituras.
-
Parábolas e alegorias não podem ser muito pressionados… sendo símbolos e sombras da verdade que elas nos apontam, sendo que algumas vezes elas não se aplicam inteiramente em todo o aspecto da verdade relacionada. Isto significa que elas ensinam alguns aspectos substanciais, mas podem ser incompletos ou implicarem em outros aspectos que não podem ser aplicados. Isto é onde o principio no item 2 deve ser aplicado: tendo certeza de que as conclusões alcançadas são consistentes com tudo o mais neste aspecto dentro das escrituras.
Salmos 119:97 Oh! quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia.
colaboradores:ebiblefellowship.com
Sempre ore antes de estudar a Bíblia, desde que é somente o Espírito de Deus quem pode abrir os nossos olhos espirituais e nos dar qualquer entendimento de sua infinita Palavra.
Sabendo que todas as palavras dentro da Bíblia foram escritas por Deus e são completamente verdadeiras, portanto ela estará em harmonia com qualquer outra palavra dentro dela. Se existe uma aparente contradição, temos que levar em conta que ainda não entendemos esta ou aquela passagem corretamente.
Nós temos que comparar escrituras com escrituras. A Bíblia é o seu próprio dicionário e define seus próprios termos. Isto significa que quando lemos um verso na Bíblia, nós devemos fazer uma nota para termos uma idéia do que parece estar relacionado com outros versos que temos lido. Estudando estes versos juntos nos ajudara a entender melhor, desde que um verso pode conter diferentes ligações em um significado geral. Outra implicação e que nós não devemos ir aos dicionários grego ou hebreu para encontrarmos o significado Bíblico da palavra; nós devemos sim, é olhar em como as palavras em grego e hebreu são usadas por Deus dentro da Bíblia. Existem excelentes ferramentas para nos ajudar neste trabalho, tal como Bíblia com Exaustiva Concordância ou Concordância Analítica Jovem, e um software que uma vez instalado em seu computador pessoal, o ajudara a encontrar o que precisa dentro da Bíblia, o qual pode ser obtido de graça no nosso website: www.ebiblefellowship.com/free_cd. Muitas Bíblias em outras linguagens podem ser baixadas do menu Ajuda deste software. Estas ferramentas podem nos ajudar a encontrar todos os versos onde uma palavra em particular grega ou bebraica for usada, sem requerer que aprendamos a língua original.
A Bíblia inteira, o Velho Testamento e o Novo Testamento, estão entrelaçados com o evangelho da Salvação de Deus, apontando para a necessidade da salvação do pecador, do julgamento que esta para vir, a expiação do sacrifício de Cristo na Cruz, apontando para o fato de que a nossa salvação é um trabalho feito pela soberana vontade de Deus ou uma verdade espiritual relacionada. Qualquer significado de simbolismo ou alegoria, deve apontar para Cristo e seu evangelho, e deve estar consistente com tudo o mais dentro das escrituras.
Parábolas e alegorias não podem ser muito pressionados… sendo símbolos e sombras da verdade que elas nos apontam, sendo que algumas vezes elas não se aplicam inteiramente em todo o aspecto da verdade relacionada. Isto significa que elas ensinam alguns aspectos substanciais, mas podem ser incompletos ou implicarem em outros aspectos que não podem ser aplicados. Isto é onde o principio no item 2 deve ser aplicado: tendo certeza de que as conclusões alcançadas são consistentes com tudo o mais neste aspecto dentro das escrituras.
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
DESPERTAI! É TEMPO DE ORAÇÃO!!!
A Oração Eficaz
I
Reis 18:41-45
[41]
Então, disse Elias a Acabe: Sobe, come e bebe, porque já se ouve ruído de
abundante chuva.
[42] Subiu Acabe a comer e a beber; Elias, porém, subiu ao
cimo do Carmelo, e, encurvado para a terra, meteu o rosto entre os joelhos,
[43] e disse ao seu moço: Sobe e olha para o lado do mar. Ele subiu, olhou e
disse: Não há nada. Então, lhe disse Elias: Volta. E assim por sete vezes.
[44] À sétima vez disse: Eis que se levanta do mar uma nuvem pequena como a
palma da mão do homem. Então, disse ele: Sobe e dize a Acabe: Aparelha o teu
carro e desce, para que a chuva não te detenha.
[45] Dentro em pouco, os
céus se enegreceram, com nuvens e vento, e caiu grande chuva. Acabe subiu ao
carro e foi para Jezreel.
Dentro desse texto de I Reis, vemos
que o modelo de oraçâo eficaz pode ser comparado a oração de Elias, que orou
para que não chovesse e não choveu e, depois, orou para que chovesse e choveu.
Vemos
que, dentro da Palavra, além de descrever como oração, essa conversa com Deus é
chamada também de:
"invocar a Deus" - Sl 17:6,
[6]
Eu te invoco, ó Deus, pois tu me respondes; inclina-me os ouvidos e acode às
minhas palavras.
"Invocar o nome do Senhor" Gn
4:26,
[26] A Sete nasceu-lhe também um filho, ao qual pôs o nome de Enos; daí
se começou a invocar o nome do SENHOR.
"clamar ao Senhro - Sl 3:4,
[4]
Com a minha voz clamo ao SENHOR, e ele do seu santo monte me responde.
"levantar nossa alma ao Senhor" -
Sl 25:1,
[1] A ti, SENHOR, elevo a minha alma.
"buscar ao Senhor" - Is
55:6,
[6] Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está
perto.
"aproximar-se do trono da graça de
Deus" - Hb 4:16
"chegar perto de Deus" - Hb 10:22.
A
determinação de orar é descrita no imperativo - orar sem cessar - I Tss 5:17
(outros textos: I Cr 16:11 e Salmos 105:4).
I Tss
5:17 - [17] Orai sem cessar.
I Cr 16:11 - [11] Buscai o SENHOR e o seu poder,
buscai perpetuamente a sua presença.
Salmos 105:4 - [4] Buscai o SENHOR e o
seu poder; buscai perpetuamente a sua presença.
DEVEMOS ORAR PARA:
-
Recebermos poder - Atos 1:8
[8] mas recebereis poder, ao descer sobre vós o
Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a
Judéia e Samaria e até aos confins da terra.
-
Libertarmos outras pessoas ou sermos libertos - Atos 4:31
[31] Tendo eles
orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito
Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus.
-
Para a obra do Senhor prosperar - Rm 15:30-32 - II Co 1:11 e Cl 4:3-4
Rm
15:30-32 - [30] Rogo-vos, pois, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e também
pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas orações a Deus a meu
favor,
[31] para que eu me veja livre dos rebeldes que vivem na Judéia, e
que este meu serviço em Jerusalém seja bem aceito pelos santos;
[32] a fim
de que, ao visitar-vos, pela vontade de Deus, chegue à vossa presença com
alegria e possa recrear-me convosco.
II Co
1:11 - [11] ajudando-nos também vós, com as vossas orações a nosso favor, para
que, por muitos, sejam dadas graças a nosso respeito, pelo benefício que nos foi
concedido por meio de muitos.
Cl
4:3-4 - [3] Suplicai, ao mesmo tempo, também por nós, para que Deus nos abra
porta à palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual também estou
algemado;
[4] para que eu o manifeste, como devo fazer.
-
Para que Deus envie mais trabalhadores para a Sua Obra - Mt 9:38
[38] Rogai,
pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.
PARA
QUE ELA FUNCIONE PRECISAMOS DE:
-
Crêr - Mc 11:24 e Mc 9:23
Mc 11: 24 - [24] Por isso, vos digo que tudo quanto
em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco.
Mc 9:23 -
[23] Ao que lhe respondeu Jesus: Se podes! Tudo é possível ao que crê.
-
Orar em Nome de Jesus - Jo 14:13-14
[13] E tudo quanto pedirdes em meu nome,
isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.
[14] Se me
pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.
-
Estar em sintonia com a vontade de Deus - I jo 5:14 - Mt 6:10 e Lc 11:2 - Mt
26:42
I Jo 5:14 - [14] E esta é a confiança que temos para com ele: que, se
pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve.
Mt
6:10 - [10] venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no
céu;
-
Devemos estar dentro da vontade de Deus - I Jo 3:22
[22] e aquilo que pedimos
dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que
lhe é agradável.
- Ser
perseverantes - Lc 18:1-7 e Mt 7:7-8
Lc 18:1-7 - [1] Disse-lhes Jesus uma
parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer:
[2] Havia em certa
cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava homem algum.
[3] Havia
também, naquela mesma cidade, uma viúva que vinha ter com ele, dizendo: Julga a
minha causa contra o meu adversário.
[4] Ele, por algum tempo, não a quis
atender; mas, depois, disse consigo: Bem que eu não temo a Deus, nem respeito a
homem algum;
[5] todavia, como esta viúva me importuna, julgarei a sua
causa, para não suceder que, por fim, venha a molestar-me.
[6] Então, disse
o Senhor: Considerai no que diz este juiz iníquo.
[7] Não fará Deus justiça
aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em
defendê-los?
QUANDO ORAMOS, QUAL DEVE SER A
POSIÇÃO DO CORPO?
- De
pé - I Reis 8:22 e Neemias 9:4-5
I Reis 8:22 - [22] Pôs-se Salomão diante do
altar do SENHOR, na presença de toda a congregação de Israel; e estendeu as mãos
para os céus.
Neemias 9:4-5 - [4] Jesua, Bani, Cadmiel, Sebanias, Buni,
Serebias, Bani e Quenani se puseram em pé no estrado dos levitas e clamaram em
alta voz ao SENHOR, seu Deus.
[5] Os levitas Jesua, Cadmiel, Bani,
Hasabnéias, Serebias, Hodias, Sebanias e Petaías disseram: Levantai-vos,
bendizei ao SENHOR, vosso Deus, de eternidade em eternidade. Então, se disse:
Bendito seja o nome da tua glória, que ultrapassa todo bendizer e louvor.
- Sentado - I Cr 17:16 e Lucas 10:13
I Cr 17:16 - [16] Então, entrou
o rei Davi na Casa do SENHOR, ficou perante ele e disse: Quem sou eu, SENHOR
Deus, e qual é a minha casa, para que me tenhas trazido até aqui?
Lucas
10:13 - [13] Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em
Sidom, se tivessem operado os milagres que em vós se fizeram, há muito que elas
se teriam arrependido, assentadas em pano de saco e cinza.
-
Ajoelhado - Ed 9:5 e Dan 6:10 e At 20:36
Ed 9:5 - [5] Na hora do sacrifício
da tarde, levantei-me da minha humilhação, com as vestes e o manto já rasgados,
me pus de joelhos, estendi as mãos para o SENHOR, meu Deus,
-
Deitados em nossa Cama - Salmos 63:6
[6] no meu leito, quando de ti me
recordo e em ti medito, durante a vigília da noite.
-
Curvados até o chão - Ex 34:8 e Salmos 95:6
Ex 34:8 - [8] E, imediatamente,
curvando-se Moisés para a terra, o adorou;
Salmos 95:6 - [6] Vinde, adoremos
e prostremo-nos; ajoelhemos diante do SENHOR, que nos criou.
-
Prostrados no chão - II Sm 12:16 e Mt 26:39
II Sm 12:16 - [16] Buscou Davi a
Deus pela criança; jejuou Davi e, vindo, passou a noite prostrado em terra.
Mt 26:39 - [39] Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto,
orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não
seja como eu quero, e sim como tu queres.
- Com
as mãos levantadas aos céus - Sl 28:2 - Isaias 1:15 e I Tm 2:8.
Sl 28:2 - [2]
Ouve-me as vozes súplices, quando a ti clamar por socorro, quando erguer as mãos
para o teu santuário.
Isaias 1:15 - [15] Pelo que, quando estendeis as mãos,
escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as
ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue.
I Tm 2:8 - [8] Quero,
portanto, que os varões orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira e
sem animosidade.
I Reis 18:41-45
[41]
Então, disse Elias a Acabe: Sobe, come e bebe, porque já se ouve ruído de
abundante chuva.
[42] Subiu Acabe a comer e a beber; Elias, porém, subiu ao
cimo do Carmelo, e, encurvado para a terra, meteu o rosto entre os joelhos,
[43] e disse ao seu moço: Sobe e olha para o lado do mar. Ele subiu, olhou e
disse: Não há nada. Então, lhe disse Elias: Volta. E assim por sete vezes.
[44] À sétima vez disse: Eis que se levanta do mar uma nuvem pequena como a
palma da mão do homem. Então, disse ele: Sobe e dize a Acabe: Aparelha o teu
carro e desce, para que a chuva não te detenha.
[45] Dentro em pouco, os
céus se enegreceram, com nuvens e vento, e caiu grande chuva. Acabe subiu ao
carro e foi para Jezreel.
Dentro desse texto de I Reis, vemos que o modelo de oraçâo eficaz pode ser comparado a oração de Elias, que orou para que não chovesse e não choveu e, depois, orou para que chovesse e choveu.
Vemos que, dentro da Palavra, além de descrever como oração, essa conversa com Deus é chamada também de:
"invocar a Deus" - Sl 17:6,
[6]
Eu te invoco, ó Deus, pois tu me respondes; inclina-me os ouvidos e acode às
minhas palavras.
"Invocar o nome do Senhor" Gn
4:26,
[26] A Sete nasceu-lhe também um filho, ao qual pôs o nome de Enos; daí
se começou a invocar o nome do SENHOR.
"clamar ao Senhro - Sl 3:4,
[4]
Com a minha voz clamo ao SENHOR, e ele do seu santo monte me responde.
"levantar nossa alma ao Senhor" -
Sl 25:1,
[1] A ti, SENHOR, elevo a minha alma.
"buscar ao Senhor" - Is
55:6,
[6] Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está
perto.
"aproximar-se do trono da graça de
Deus" - Hb 4:16
"chegar perto de Deus" - Hb 10:22.
A determinação de orar é descrita no imperativo - orar sem cessar - I Tss 5:17 (outros textos: I Cr 16:11 e Salmos 105:4).
I Tss
5:17 - [17] Orai sem cessar.
I Cr 16:11 - [11] Buscai o SENHOR e o seu poder,
buscai perpetuamente a sua presença.
Salmos 105:4 - [4] Buscai o SENHOR e o
seu poder; buscai perpetuamente a sua presença.
DEVEMOS ORAR PARA:
-
Recebermos poder - Atos 1:8
[8] mas recebereis poder, ao descer sobre vós o
Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a
Judéia e Samaria e até aos confins da terra.
-
Libertarmos outras pessoas ou sermos libertos - Atos 4:31
[31] Tendo eles
orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito
Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus.
-
Para a obra do Senhor prosperar - Rm 15:30-32 - II Co 1:11 e Cl 4:3-4
Rm
15:30-32 - [30] Rogo-vos, pois, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e também
pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas orações a Deus a meu
favor,
[31] para que eu me veja livre dos rebeldes que vivem na Judéia, e
que este meu serviço em Jerusalém seja bem aceito pelos santos;
[32] a fim
de que, ao visitar-vos, pela vontade de Deus, chegue à vossa presença com
alegria e possa recrear-me convosco.
II Co 1:11 - [11] ajudando-nos também vós, com as vossas orações a nosso favor, para que, por muitos, sejam dadas graças a nosso respeito, pelo benefício que nos foi concedido por meio de muitos.
Cl
4:3-4 - [3] Suplicai, ao mesmo tempo, também por nós, para que Deus nos abra
porta à palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual também estou
algemado;
[4] para que eu o manifeste, como devo fazer.
-
Para que Deus envie mais trabalhadores para a Sua Obra - Mt 9:38
[38] Rogai,
pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.
PARA QUE ELA FUNCIONE PRECISAMOS DE:
-
Crêr - Mc 11:24 e Mc 9:23
Mc 11: 24 - [24] Por isso, vos digo que tudo quanto
em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco.
Mc 9:23 -
[23] Ao que lhe respondeu Jesus: Se podes! Tudo é possível ao que crê.
-
Orar em Nome de Jesus - Jo 14:13-14
[13] E tudo quanto pedirdes em meu nome,
isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.
[14] Se me
pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.
-
Estar em sintonia com a vontade de Deus - I jo 5:14 - Mt 6:10 e Lc 11:2 - Mt
26:42
I Jo 5:14 - [14] E esta é a confiança que temos para com ele: que, se
pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve.
Mt 6:10 - [10] venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;
-
Devemos estar dentro da vontade de Deus - I Jo 3:22
[22] e aquilo que pedimos
dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que
lhe é agradável.
- Ser
perseverantes - Lc 18:1-7 e Mt 7:7-8
Lc 18:1-7 - [1] Disse-lhes Jesus uma
parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer:
[2] Havia em certa
cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava homem algum.
[3] Havia
também, naquela mesma cidade, uma viúva que vinha ter com ele, dizendo: Julga a
minha causa contra o meu adversário.
[4] Ele, por algum tempo, não a quis
atender; mas, depois, disse consigo: Bem que eu não temo a Deus, nem respeito a
homem algum;
[5] todavia, como esta viúva me importuna, julgarei a sua
causa, para não suceder que, por fim, venha a molestar-me.
[6] Então, disse
o Senhor: Considerai no que diz este juiz iníquo.
[7] Não fará Deus justiça
aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em
defendê-los?
QUANDO ORAMOS, QUAL DEVE SER A POSIÇÃO DO CORPO?
- De
pé - I Reis 8:22 e Neemias 9:4-5
I Reis 8:22 - [22] Pôs-se Salomão diante do
altar do SENHOR, na presença de toda a congregação de Israel; e estendeu as mãos
para os céus.
Neemias 9:4-5 - [4] Jesua, Bani, Cadmiel, Sebanias, Buni,
Serebias, Bani e Quenani se puseram em pé no estrado dos levitas e clamaram em
alta voz ao SENHOR, seu Deus.
[5] Os levitas Jesua, Cadmiel, Bani,
Hasabnéias, Serebias, Hodias, Sebanias e Petaías disseram: Levantai-vos,
bendizei ao SENHOR, vosso Deus, de eternidade em eternidade. Então, se disse:
Bendito seja o nome da tua glória, que ultrapassa todo bendizer e louvor.
- Sentado - I Cr 17:16 e Lucas 10:13
I Cr 17:16 - [16] Então, entrou
o rei Davi na Casa do SENHOR, ficou perante ele e disse: Quem sou eu, SENHOR
Deus, e qual é a minha casa, para que me tenhas trazido até aqui?
Lucas
10:13 - [13] Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em
Sidom, se tivessem operado os milagres que em vós se fizeram, há muito que elas
se teriam arrependido, assentadas em pano de saco e cinza.
-
Ajoelhado - Ed 9:5 e Dan 6:10 e At 20:36
Ed 9:5 - [5] Na hora do sacrifício
da tarde, levantei-me da minha humilhação, com as vestes e o manto já rasgados,
me pus de joelhos, estendi as mãos para o SENHOR, meu Deus,
-
Deitados em nossa Cama - Salmos 63:6
[6] no meu leito, quando de ti me
recordo e em ti medito, durante a vigília da noite.
-
Curvados até o chão - Ex 34:8 e Salmos 95:6
Ex 34:8 - [8] E, imediatamente,
curvando-se Moisés para a terra, o adorou;
Salmos 95:6 - [6] Vinde, adoremos
e prostremo-nos; ajoelhemos diante do SENHOR, que nos criou.
-
Prostrados no chão - II Sm 12:16 e Mt 26:39
II Sm 12:16 - [16] Buscou Davi a
Deus pela criança; jejuou Davi e, vindo, passou a noite prostrado em terra.
Mt 26:39 - [39] Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto,
orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não
seja como eu quero, e sim como tu queres.
- Com
as mãos levantadas aos céus - Sl 28:2 - Isaias 1:15 e I Tm 2:8.
Sl 28:2 - [2]
Ouve-me as vozes súplices, quando a ti clamar por socorro, quando erguer as mãos
para o teu santuário.
Isaias 1:15 - [15] Pelo que, quando estendeis as mãos,
escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as
ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue.
I Tm 2:8 - [8] Quero,
portanto, que os varões orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira e
sem animosidade.
OS BENEFÍCIOS DA LEITURA BÍBLICA
Os Benefícios da Leitura Bíblica
Salmo 119.105 “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho.”
Deus deixou sua Palavra, a Bíblia Sagrada ao seu povo para que, por meio dela seu povo viesse a alimentar-se espiritualmente. Da mesma forma como Deus enviava o pão dos céus ao israelitas quando peregrinavam em direção à terra prometida, hoje o Senhor continua enviando alimento espiritual, através de sua palavra enquanto peregrinamos nesta terra em direção ao lar celestial.
Abaixo seguem-se sete motivos para nós, cristãos lermos sua Palavra a cada dia.
1. Ela nos tornará cristãos mais fortes
Ninguém deseja ser fraco, quer seja física ou espiritualmente. Os “jovens” de 1João 2.14 já não eram mais “filhinhos”, eram fortes, porque a Palavra de Deus permanecia neles e eles haviam vencido o maligno. Isto significa que haviam se alimentado da Palavra de Deus e não estavam mais sendo constantemente derrotados pelo pecado e pelas tentações. Existe somente um modo para se crescer e fortalecer-se espiritualmente: a leitura e o estudo da Palavra de Deus.
Geralmente as pessoas que fracassam espiritualmente têm um denominador em comum: a negligência da leitura da Palavra de Deus. Todos estes fracassos (e conseqüente infelicidade) poderiam ter sido evitados, se houvessem aprendido a ler e estudar a Palavra de Deus constantemente.
2. Ela nos dará certeza da salvação
A primeira necessidade de um cristão é adquirir certeza absoluta de sua salvação. Ela as vezes parece boa demais para ser verdade. Por isso uma das primeiras dificuldades que um novo convertido encontra, depois que se afasta um pouca da pessoa que o conduziu a Cristo, é abrigar algumas dúvidas a respeito da salvação. A única fonte visível desta certeza é a Bíblia. Mas de que vale ela, se ele não a lê? As promessas e garantias que são feitas por Deus serão de pouco valor, se permanecerem encerradas entre as páginas da Bíblia. Os cristãos precisam tê-las gravadas em suas mentes. E foi para isto que a bíblia foi escrita. Notemos 1João 5.13: “Escrevi-lhes estas coisas, a vocês que crêem no nome do Filho de Deus, para que vocês saibam que têm a vida eterna.”
O cristão que tem uma certeza sólida que é filho de Deus, que Ele é o seu Pai celestial, possui as bases para viver uma vida cristã sadia. A grande maioria das pessoas que vivem sobrecarregadas de temores, preocupações e outras fraquezas emocionais, geralmente não em certeza da salvação e de que Deus está cuidando dela. Ninguém poderá ter certeza das coisas de Deus enquanto se limitar aos seu próprios pensamentos, pois como a Bíblia ensina, o conceito de Deus não vem pelo muito pensar, mas pela “sabedoria de Deus” - a Bíblia (1Co 1.21). A Bíblia também afirma que “enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e incorrigível. Quem o entenderá? (Jr 17.9). Se alguém deseja a certeza da salvação, então deve começas a ler a Bíblia regularmente - é a única fonte de onde pode-se obtê-la.
3. Ela nos dará confiança e poder na oração
Quando você se torna um cristão, passa a ter um relacionamento com Deus, e esse relacionamento inclui um diálogo. Mas como sabemos que Ele nos ouve? Porque Ele afirma em sua Palavra, em inúmeros textos. A passagem de 1João 5.14,15 ensina que podemos orar com a confiança de que Ele nos ouve. Em João 15.7 o Senhor Jesus promete: “Se vocês permanecerem em mim e as minhas palavras em vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será concedido”. Isto significa que a leitura da Palavra de Deus (que é o modo que a Palavra de Deus permanece em nós) nos concede poder na oração, pois ao estudarmos sua Palavra, ficamos familiarizados com a vontade de Deus, e consequentemente aprendemos a orar com eficácia.
4. A purificação dos pecados
A Palavra de Deus tem efeito purificador na vida do cristão. O Senhor Jesus disse: “Vocês já estão limpos, pela palavra que vos tenho falado” (Jo 15.3). Em outra ocasião o Senhor orou assim: “Santifica-os na verdade; a Tua palavra é a verdade” (Jo 17.17). A Bíblia tem o poder de purificar o crente que a estuda.
Se você é um crente novo, precisa saber o que é e o que não é pecado aos olhos de Deus. Deus não nos abandona a mercê de nossos pensamentos. Ele diz: “De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra” (Sl 119.9) O estudo bíblico nos purifica e nos adverte contra o pecado. Ou a Bíblia nos afasta do pecado ou o pecado nos afasta da Bíblia.
5. Ela produzirá paz
Uma das evidências da nova vida com Deus é a paz que sentimos no coração, mesmo quando as circunstâncias ao nosso redor só inspiram preocupações e temores. O Senhor Jesus disse: “Eu lhes disse estas coisas para que em mim vocês tenham paz...” (Jo 16.33). O que torna esta afirmação mais relevante é o fato de que o Senhor deu esta mensagem a seus discípulos pouco antes do tumulto que culminou com sua crucificação. Ele desejava que seus discípulos tivessem paz mediante suas palavras, exatamente quando estavam para enfrentar aquela crise iminente. A quase dois mil anos o povo de Deus tem se fortalecido para as crises da vida, lendo e estudando a Bíblia.
6. Ela nos capacitará a testemunharmos de nossa fé
A maioria das pessoas que encontramos desconhecem quase que totalmente os conceitos bíblicos. Muitas têm dúvidas ou indagações, e precisam de orientação de alguém que conheça a Bíblia. Atualmente a maioria dos cristãos são superficiais com relação ao conhecimento da Palavra de Deus, desta forma, isto gera também um testemunho superficial. É dever de todo cristão ter um conhecimento básico da Palavra de Deus e saber explicá-la. Como sua Palavra nos diz: “...estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vocês, fazendo-o todavia com mansidão e temor” (1 Pe 3.15,16). O único modo de responder ao que nos indaga, ao que zomba ou ao pesquisador sincero que busca o conhecimento da verdade, é nos prepararmos por meio da leitura e estudo diário da Bíblia.
Ninguém pode transmitir aos outros aquilo que não sabe. Quase todo o crente dar fruto, e testemunhar de Cristo a outros de maneira positiva, mas isto é totalmente impossível se ele não tiver, pelo menos, um conhecimento elementar da Palavra de Deus. A Bíblia afirma que o Espírito Santo nos fará lembrar da Palavra de Deus no momento oportuno (Jo 14.26), porém como o Espírito nos lembrará daquilo que não lemos?
7. Será uma garantia de sucesso e nos orientará nas decisões da vida.
Todo mundo quer ter sucesso na vida. É por isso que os livros que ensinam como vencer na vida são tão populares hoje em dia. Ninguém leria um livro que ensinasse a fracassar. Há uma interessante passagem bíblica em Josué 1.8: “Não cesses de falar deste livro da lei; antes media nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo a tudo quanto nele está escrito; então farás prosperar o teu caminho e serás bem sucedido”. A meditação diária da Palavra de Deus produz sucesso. E certamente assim aconteceu com Josué.
A Bíblia também nos orienta a tomarmos decisões com sabedoria, conforme o Salmo 119.105: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho”. Os princípios de Deus nos servem de guia, quando temos de tomar decisões.
Examinando o Salmo 1, encontramos a fórmula para uma vida bem sucedida: “bem aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta à roda dos escarnecedores. Antes o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita dia e noite. Ele é como árvore plantada junto à corrente de águas, que no devido tempo, dá o seu fruto, cujas folhas não caem. Tudo o que fizer prosperará”.
Infelizmente a maioria dos cristãos crêem que estão “ocupados demais” nos seu dia-a-dia, para revigorarem a mente com a Palavra de Deus. O que não percebem é que ter tempo é uma questão de preferência, e que a longo prazo, um momento devocional não custaria nada, pois o restante do dia será com certeza mais proveitoso, do que se negligenciasse a leitura bíblica.
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
PURGATÓRIO EXISTE?(PARTE 3)
O Purgatório Existe? [Parte 3 de 3]
Neste artigo, examinaremos a base bíblica usada pelos teólogos
católicos romanos para o ensino do Purgatório. Em seguida, examinaremos a
verdadeira origem desse ensino.
No artigo "O Purgatório Existe?" PARTE 1 DE 3", citamos a base do Catecismo para o ensino do
Purgatório, mas a veremos novamente no início da discussão atual.
"Todos que morrem na graça e comunhão com Deus, mas ainda
imperfeitamente purificados, têm a garantia da salvação eterna; mas após a morte
passam por uma purificação, de forma a obter a santidade necessária para entrar
no gozo dos céus. A Igreja dá o nome de Purgatório a essa purificação final..."
[Catecismo pág. 268, parágrafo 1030, 1031].
Essa é a principal base subjacente ao ensino católico romano
sobre o Purgatório. No entanto, o Catecismo é obra do homem; há alguma base
bíblica para o Purgatório? Os teólogos católicos apontam esta passagem em Mateus
como a base para o Purgatório:
"Concilia-te depressa com o teu adversário,
enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te
entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão. Em
verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último
ceitil." [Mateus 5:25-26].
Essa "prisão" assim implícita nas Escrituras é considerada o
Purgatório. A implicação dessa Escritura é que, após certo tempo, o prisioneiro
pagará sua dívida e será colocado em liberdade. Essa implicação é coerente com o
ensino do Purgatório, que não dura para sempre, e que após certo tempo, todos
sairão dele e entrarão nos céus, perfeitamente purificados.
Os teólogos católicos citam também o enunciado de Jesus sobre o
Pecado Imperdoável como prova da existência do Purgatório. Vamos revisar
rapidamente essa Escritura:
"E, se qualquer disser alguma palavra
contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o
Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro."
[Mateus 12:32].
Essa referência aos dois mundos [os séculos, o texto grego
permite as duas traduções] é considerada como prova da existência do Purgatório.
Essas são as supostas bases bíblicas para a doutrina do
Purgatório. Os demais argumentos pró-Purgatório baseiam-se em Macabeus, que não
é reconhecido como Escritura Sagrada por nenhuma igreja, exceto a Católica
Romana, e nas tradições da Igreja, que também não são confiáveis, pois foram
escritas pelos homens e não por Deus, e foram escritas após a morte dos
apóstolos, após o fechamento do Cânon. Veja os detalhes no artigo SOLA SCRIPTURA-SOMENTE AS ESCRITURAS.
Agora, vamos examinar esses dois textos das Escrituras,
mencionados anteriormente, para ver se realmente provam a existência do
Purgatório, ou se têm outro significado. Mateus 5:25 não se refere ao Purgatório
católico romano, mas diz que o pecador é um devedor diante de Deus, seu credor.
O pecador é lançado na prisão até que pague o último centavo, o que é para
sempre, pois ele não tem os recursos para pagar a conta final. A palavra "até"
não implica necessariamente um período de tempo definido ou temporário. Em
muitas passagens da Bíblia, a palavra "até" indica claramente aquilo que é
feito, sem qualquer consideração pelo futuro. Por exemplo, Deus diz, "O SENHOR disse ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita até
que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés." Será que o Filho
de Deus não estará mais assentado à mão direita do Pai após seus inimigos serem
subjugados? É claro que estará. Portanto, a palavra "até" não pode ser
interpretada em Mateus 5:25 como indicadora de um período limitado de tempo,
isto é, um Purgatório.
Mesmo Mateus 12:32 não prova a existência do Purgatório; na
verdade, a expressão "nem neste século [mundo] nem no futuro" não implica que
alguns pecados são esquecidos após a morte; no entanto, é um modo enfático de
dizer a verdade que o pecador não-arrependido nunca será perdoado, como vemos em
passagens paralelas das Escrituras (Lucas 12:10 e especialmente Marcos 3:29).
Mesmo de acordo com o ensino católico romano, essa Escritura não pode
referenciar ao Purgatório, pois Jesus aqui fala de perdão, que não existe no
Purgatório, já que o devedor precisa pagar até o último centavo, seja pelas
dores do tormento ou pelo pagamento dos parentes vivos, ou uma combinação das
duas coisas.
Muito significativamente, os teólogos católicos tiveram de
confiar seu principal argumento para o Purgatório em um livro que é reconhecido
pelos maiores eruditos como apócrifo e sem valor bíblico para a maioria dos
cristãos. Na verdade, essa passagem sobre o oferecimento de dinheiro para orar
pelas almas dos mortos é suficiente para provar a falta de inspiração divina do
livro de Macabeus. Nenhum outro livro das Santas Escrituras contém essa
doutrina, que é fundamentalmente oposta aos ensinos cristãos. Na verdade,
pergunte a si mesmo por que Deus pediria que os cristãos vivos pagassem dinheiro
para aliviar as pessoas que estão no Purgatório? Qual é a utilidade do dinheiro
para Deus, que está fora do reino terreal em que o dinheiro pode fazer alguma
coisa boa? Na verdade, para quem vai o dinheiro? Obviamente, somente pode ir
para os oficiais da igreja que vivem aqui e agora. Toda essa idéia que o
pagamento por um serviço religioso pode aliviar o sofrimento de uma pessoa
querida no Purgatório apenas permite um esquema de ganhar dinheiro.
A doutrina do Purgatório não somente não tem fundamento
bíblico, mas também é contrária ao ensino claro e coerente das Escrituras. Em
nenhum lugar a Bíblia fala sobre um lugar de punição temporária após a morte dos
cristãos; no entanto, ela diz claramente que quando o cristão morre, entra no
descanso e retorna para Deus, um estado de existência que nenhum parente vivo
pode afetar de forma alguma.
"E ouvi uma voz do céu, que me dizia:
Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o
Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os
seguem." [Apocalipse 14:13].
"E o pó volte à terra, como o era, e o
espírito volte a Deus, que o deu." [Eclesiastes 12:7].
Agora leia o texto em Lucas 16:19-31, em que Jesus falou sobre
o homem rico e Lázaro, ambos os quais morreram e foram imediatamente para seus
lugares respectivos. O rico não-redimido foi para o Inferno enquanto que Lázaro
foi para o Céu, também conhecido como Seio de Abraão. Embora o rico tenha
implorado alívio a Abraão, este recusou ajudá-lo de alguma forma, dizendo que
havia um abismo entre os dois lugares, o que impedia a passagem de um para o
outro. Jesus não deu nenhuma indicação que o rico poderia algum dia sair do
Inferno. Certamente, se o Purgatório realmente existisse, essa história teria
dado a Jesus a oportunidade perfeita para falar sobre ele. Você percebe que
Jesus Cristo pregou mais sobre o Inferno e punição que todos os outros
escritores bíblicos juntos? Todavia, em nenhum lugar ele nos dá indicação de um
lugar de punição de tempo limitado, após o que a pessoa vai para o Céu.
Ninguém Pode Redimir sua Alma, nem a de seu Irmão
De todos os versos na Bíblia que revelam a falsidade do
Purgatório, este verso seguinte revela-o completamente. Leia atentamente:
"Nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão, ou
dar a Deus o resgate dele (Pois a redenção de sua alma é caríssima, e
cessará para sempre), para que viva para sempre, e não veja corrupção."
[Salmos 49:7-9]. É exatamente o que os católicos romanos estão tentando fazer
quando pagam um bom dinheiro por um serviço religioso, para livrar seus amados
recentemente falecidos desse suposto lugar chamado Purgatório!!
De acordo com essa Escritura e outros versos, ninguém pode
satisfazer a punição pelos seus pecados, pois Jesus Cristo nosso Salvador
satisfez para nós livre e completamente, por seu sacrifício na cruz. Nenhuma
obra que possamos fazer na Terra, mesmo as de uma Madre Teresa, e certamente não
o Purgatório, pode redimir nossas almas da condenação do pecado. Nossa fé em
Jesus Cristo somente obtém o perdão para nós, não alguma coisa que
possamos fazer.
"Porque pela graça sois salvos, por meio da
fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que
ninguém se glorie." [Efésios 2:8-9].
"Porque todos pecaram e destituídos estão
da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela
redenção que há em Cristo Jesus." [Romanos 3:23-24].
"Porque com uma só oblação
aperfeiçoou para sempre os que são santificados." [Hebreus 10:14].
"Portanto, agora nenhuma condenação
há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam seguindo a carne, mas
segundo o espírito." [Romanos 8:1].
Reflita atentamente sobre esse verso. O Purgatório é uma
condenação, embora supostamente temporária. No entanto, a Bíblia diz que nenhuma
condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus! O próprio Jesus nos disse
esta maravilhosa verdade: "Quem crê nele não é condenado; mas quem não
crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus."
[João 3:18]. Como o Purgatório é uma condenação, ele não pode existir!
A doutrina do Purgatório não tem base na Bíblia; baseia-se nas
invenções da Igreja Católica Romana, isto é, pecado venial e punição temporária
do pecado após a morte. De acordo com os teólogos católicos, uma pessoa pode
cometer dois tipos de pecados contra Deus: o mortal e o venial. O pecado mortal
é uma ofensa grave contra a lei de Deus ou da Igreja. É chamado de "mortal",
pois mata a alma privando-a totalmente da graça santificadora. O pecado venial é
uma ofensa pequena contra Deus e as leis da Igreja, mas é perdoável.
Em seguida, essa doutrina confusa e sem base nas Escrituras
continua: Dois tipos de punição são devidos ao pecado mortal: o eterno (no
Inferno para sempre), e o temporário (no Purgatório). A punição eterna é
cancelada pelos "sacramentos" do Batismo e da Extrema Unção, ou por um ato de
perfeita contrição com a promessa de confissão.
A punição temporária não é cancelada por esses sacramentos, mas
pelas obras de penitência, pagando-se um sacerdote para rezar uma Missa, pelas
indulgências, etc., o que reduz a punição temporal pelos pecados mortais que
teria de ser sofrida no Purgatório. Assim, mesmo se os pecados mortais de um
católico romano são "perdoados" em confissão ao sacerdote, mas o paroquiano não
realiza "boas obras" suficientes, ele irá para o Purgatório e permanecerá ali em
tormentos até que sua alma esteja completamente purificada.
Os teólogos católicos romanos tentam provar a doutrina do
pecado venial e a punição temporária dos pecados veniais e mortais após a morte,
citando as seguintes Escrituras:
"Mas não me deram ouvidos, nem inclinaram
os seus ouvidos, mas endureceram a sua cerviz, e fizeram pior do que seus
pais." [Jeremias 7:26].
"Nenhum poder terias contra mim, se de cima
não te fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem."
[João 19:11, palavras de Jesus Cristo a Pilatos].
Em muitas outras passagens da Bíblia, também lemos que é
possível pecar e ainda permanecer justo, mas como alguém pode cometer um pecado
mortal e ser justo ao mesmo tempo? Deve haver alguma distinção entre pecados que
matam a alma e tornam um homem justo em injusto, e outros pecados que um homem
justo pode cometer e ainda permanecer justo. Provérbios 24:16 diz: "Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios
tropeçarão no mal." E, em Tiago 3:2, lemos "Porque
todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é
perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo.".
Jesus também advertiu, "Mas eu vos digo que
de toda a palavra ociosa que os homens disserem, hão de dar conta no dia do
juízo." [Mateus 12:36].
Assim, os teólogos católicos concluíram que toda palavra ociosa
certamente não pode ser um pecado mortal, merecedora da morte.
A Bíblia Não Traça Nenhuma Distinção Entre os Pecados
De acordo com a Bíblia, não há distinção entre pecados mortais
e veniais. É verdade que nem todos os pecados são hediondos, mas ao mesmo tempo,
é igualmente verdade que todos os pecados trazem morte à alma. Os judeus tinham
feito pior que seus pais; aqueles que entregaram Jesus à morte cometeram um
pecado maior que o de Pilatos. Mas quem ousaria dizer que por causa disso, os
antigos hebreus e Pilatos cometeram pecados facilmente perdoáveis, ou meros
pecados "veniais"?
Certamente, o apóstolo Paulo não fez distinção alguma entre os
pecados quando escreveu:
"Porque o salário do pecado é a morte, mas
o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor."
[Romanos 6:23].
Novamente, em Gálatas 3:10, ele diz:
"Todos aqueles, pois, que são das obras da
lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: 'Maldito todo aquele que não
permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei', para
fazê-las.".
Em Tiago 2:10, temos:
"Porque qualquer que guardar toda a lei, e
tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos.".
A desobediência de Adão e Eva ao comerem do fruto no Jardim do
Éden parece ser um pecado pequeno. No entanto, como Deus advertiu, eles acabaram
morrendo por causa daquele pecado, e a morte e o pecado foram permanentemente
introduzidos no mundo. As conseqüências do pecado de Adão e Eva foram
absolutamente ENORMES, MONSTRUOSAS!! Portanto, a suposta distinção entre
pecados mortais e veniais é arbitrária e absurda. Essa distinção não tem
fundamento na lógica nem nas Escrituras.
No entanto, quando observamos o resultado financeiro desse
ensino, podemos ver por que a Igreja Católica Romana está tão interessada em
manter o ensino que existe uma distinção entre pecados mortais e veniais. A
apostasia da Igreja de Roma nessa questão está enraizada no desejo pelo dinheiro
e no poder sobre as pessoas. A invenção do pecado venial possibilitou o ensino
do Purgatório — o fogo que não consome as pobres almas dos amados que já
partiram, mas que mantém os cofres cheios de dinheiro.
Veja: é impossível ganhar dinheiro com o ensino bíblico
verdadeiro que não há distinção entre os pecados; que o Inferno é para toda a
eternidade para os incrédulos e o Céu para aqueles que creram no poder salvador
de Jesus Cristo. As almas que estão nos céus não precisam de missas rezadas por
sacerdotes aqui na Terra, e as almas que estão no Inferno não serão libertadas
mediante a ministração dos sacerdotes ou acendendo-se velas nos santuários da
Virgem Maria ou dos santos. Mas, se existem pecados que tornam um homem não bom
o suficiente para ir imediatamente aos céus, porém não tão mau para ser enviado
ao Inferno, então é necessário inventar um lugar onde aqueles que morrem
com pecados veniais ainda não perdoados sejam purificados.
Assim, o dinheiro realmente acumula-se nos cofres da Igreja. É
fácil dizer que essas almas no Purgatório não podem ajudar a si mesmas, e que
nem Deus pode ajudá-las, mas que elas podem ser ajudadas por um sacerdote na
Terra que reze missa para elas.
A doutrina do Purgatório é uma mina de ouro para a Igreja
Católica Romana. No entanto, o Purgatório seria de pouco valor se não fosse pela
distinção mágica entre pecados mortais e veniais, sem consideração pelo
ensino bíblico. O falso ensino do Purgatório lança grande desonra sobre a obra
redentora de Jesus Cristo. O Purgatório reduz a plenitude e a natureza perfeita
do amor de Jesus pela sua igreja, e nega a natureza completa e suficiente de seu
sacrifício na cruz e de seu papel como nosso intercessor [Leia na PARTE 2 ]desta série um estudo sobre o fato
maravilhoso que Jesus pagou a dívida COMPLETA dos nossos pecados.].
A Igreja Católica Romana não pode nem mesmo receber o crédito
por ter criado essa rentosa doutrina que é o Purgatório. Verificamos que esse
ensino existiu primeiro no paganismo antigo, na mitologia babilônica, grega,
egípcia e romana. Na antiga Roma pagã havia uma festa de purificação chamada
"Sacrum Purgatorium". O reverendo Alexander Hislop observa em seu livro The
Two Babylons [As Duas Babilônias]: "Examinando tanto nos tempos antigos
quanto nos modernos, vemos que o paganismo deixa esperança após a morte para os
pecadores que, ao tempo da morte, estavam conscientes do seu despreparo para
habitar na bem-aventurança. Para esse propósito, um estado intermediário foi
inventado, no qual, por meio das dores purgativas, a culpa não-removida durante
a vida pudesse, em um mundo futuro, ser purificada, e a alma preparada para a
bem-aventurança final.".
"Na Grécia... Platão, falando sobre o julgamento futuro dos
mortos, expressa a esperança de livramento final para todos, mas afirma que,
'dentre os que são julgados', alguns precisam 'seguir para um lugar subterrâneo
de julgamento, onde sofrerão a punição que merecem', enquanto outros, em
conseqüência de um julgamento favorável, serão levados imediatamente a certo
lugar celestial."
"Na Roma pagã, o purgatório existia igualmente na mente das
pessoas; mas parece que não oferecia esperança de libertação das dores."
[Alexander Hislop, The Two Babylons, pág. 167].
"No Egito, ensinava-se basicamente a mesma doutrina do
Purgatório. Quando essa doutrina do Purgatório foi admitida na mente popular, a
porta ficou aberta para todas as formas de extorsões por parte dos
sacerdotes. As orações dos egípcios pelos mortos caminhavam de mãos dadas
com a doutrina do Purgatório; no entanto, as orações não eram consideradas
eficazes sem a interposição dos sacerdotes; e as funções sacerdotais não eram
oferecidas gratuitamente. Portanto, em todas as terras, encontramos o sacerdócio
pagão 'devorando as casas das viúvas' e explorando o sentimento das pessoas com
de perda dos parentes e a preocupação com a felicidade imortal dos amados
falecidos." [Ibidem, págs. 167-168].
Quando pesquisei a palavra "Purgatório" na enciclopédia,
encontrei um vínculo com o hinduísmo e o budismo, que não imaginava que
existisse. "Os hindus e budistas, que crêem na transmigração das almas, também
crêem nos céus e nos infernos onde as almas que não renascem imediatamente,
passam certo tempo, de acordo com suas obras, antes da próxima encarnação. Esses
são, de fato, equivalentes ao purgatório porque são estados temporais no longo
progresso da alma para a eventual salvação final." [The Encyclopedia
Americana, International Version, vol 23, artigo "Purgatory", pág.
19, 1997] Você observou as palavras "não imediatamente renascidas" nesta
definição do Purgatório pagão do hinduísmo e do budismo? Esse termo é exatamente
o que explica o ensino do Purgatório no catolicismo, isto é, as almas não estão
suficientemente purificadas para terem o direito de ir aos céus. Assim, você
pode acrescentar as falsas religiões do hinduísmo e do budismo na lista de
religiões pagãs que ensinam a existência do Purgatório. A crença no
Purgatório É PAGÃ.
Assim, caros amigos católicos, você podem ver duas coisas como
resultado da leitura destes artigos sobre o Purgatório. Primeiro, podem ver que
não há base bíblica alguma para essa doutrina. Segundo, podem ver que as
religiões de mistério antigas inventaram o Purgatório vários milhares de anos
antes de a Igreja Católica adotar esse ensino. O Purgatório é somente um dos
muitos ensinos católicos romanos que se originaram no paganismo antigo. É um
ensino de origem pagã, não cristã. Tudo o que a Igreja Católica fez foi
ressuscitar esse ensino pagão dar-lhe nomes cristãos e distorcer alguns versos
bíblicos para fazê-los dizer o que nunca disseram.
A realidade, conforme ensinada nas Escrituras é muito
mais bendita para o cristão nascido de novo, e muito mais séria para os
não-redimidos. O cristão redimido tem todos seus pecados perdoados pelo
sacrifício de Jesus Cristo, e recebe a certeza que não passará por nenhum
julgamento para determinar sua salvação. Como o sangue de Jesus pagou toda a
dívida do pecado, o cristão passa imediatamente para o Paraíso, exatamente
como Jesus prometeu ao ladrão na cruz! No entanto, a alma não-redimida passa
imediatamente para o Inferno, onde fica em tormentos continuamente até o dia do
julgamento diante do Grande Trono Branco, onde será julgada de acordo com suas
obras, pensamentos e motivos. Em seguida, será lançada no lago de fogo e
enxofre, por toda a eternidade, e o tormento nunca cessará!
A verdade tem um aspecto muito bom e outro muito sério. O ponto
divisor é o momento da morte física. Caro amigo, imploramos que compreenda a
verdade bíblica que acabamos de compartilhar com você e que aceite Jesus Cristo
como seu Salvador pessoal, confiando nele e em seu sacrifício somente
para sua salvação, não nas obras que a Igreja Católica diz que você precisa
realizar.
Jesus pagou completamente a dívida do pecado!
"E conhecereis a verdade, e a verdade vos
libertará." [João 8:32].
Se você nunca colocou sua confiança em Jesus Cristo como
Salvador, mas entendeu que ele é real e que o fim dos tempos está próximo, e
quer receber o Dom Gratuito da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na
privacidade do seu lar. Após confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, você
nasce de novo espiritualmente e passa a ter a certeza da vida eterna nos céus,
como se já estivesse lá.
Neste artigo, examinaremos a base bíblica usada pelos teólogos
católicos romanos para o ensino do Purgatório. Em seguida, examinaremos a
verdadeira origem desse ensino.
No artigo "O Purgatório Existe?" PARTE 1 DE 3", citamos a base do Catecismo para o ensino do
Purgatório, mas a veremos novamente no início da discussão atual.
"Todos que morrem na graça e comunhão com Deus, mas ainda imperfeitamente purificados, têm a garantia da salvação eterna; mas após a morte passam por uma purificação, de forma a obter a santidade necessária para entrar no gozo dos céus. A Igreja dá o nome de Purgatório a essa purificação final..." [Catecismo pág. 268, parágrafo 1030, 1031].
Essa é a principal base subjacente ao ensino católico romano
sobre o Purgatório. No entanto, o Catecismo é obra do homem; há alguma base
bíblica para o Purgatório? Os teólogos católicos apontam esta passagem em Mateus
como a base para o Purgatório:
"Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão. Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil." [Mateus 5:25-26].
Essa "prisão" assim implícita nas Escrituras é considerada o
Purgatório. A implicação dessa Escritura é que, após certo tempo, o prisioneiro
pagará sua dívida e será colocado em liberdade. Essa implicação é coerente com o
ensino do Purgatório, que não dura para sempre, e que após certo tempo, todos
sairão dele e entrarão nos céus, perfeitamente purificados.
Os teólogos católicos citam também o enunciado de Jesus sobre o
Pecado Imperdoável como prova da existência do Purgatório. Vamos revisar
rapidamente essa Escritura:
"E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro." [Mateus 12:32].
Essa referência aos dois mundos [os séculos, o texto grego
permite as duas traduções] é considerada como prova da existência do Purgatório.
Essas são as supostas bases bíblicas para a doutrina do
Purgatório. Os demais argumentos pró-Purgatório baseiam-se em Macabeus, que não
é reconhecido como Escritura Sagrada por nenhuma igreja, exceto a Católica
Romana, e nas tradições da Igreja, que também não são confiáveis, pois foram
escritas pelos homens e não por Deus, e foram escritas após a morte dos
apóstolos, após o fechamento do Cânon. Veja os detalhes no artigo SOLA SCRIPTURA-SOMENTE AS ESCRITURAS.
Agora, vamos examinar esses dois textos das Escrituras,
mencionados anteriormente, para ver se realmente provam a existência do
Purgatório, ou se têm outro significado. Mateus 5:25 não se refere ao Purgatório
católico romano, mas diz que o pecador é um devedor diante de Deus, seu credor.
O pecador é lançado na prisão até que pague o último centavo, o que é para
sempre, pois ele não tem os recursos para pagar a conta final. A palavra "até"
não implica necessariamente um período de tempo definido ou temporário. Em
muitas passagens da Bíblia, a palavra "até" indica claramente aquilo que é
feito, sem qualquer consideração pelo futuro. Por exemplo, Deus diz, "O SENHOR disse ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita até
que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés." Será que o Filho
de Deus não estará mais assentado à mão direita do Pai após seus inimigos serem
subjugados? É claro que estará. Portanto, a palavra "até" não pode ser
interpretada em Mateus 5:25 como indicadora de um período limitado de tempo,
isto é, um Purgatório.
Mesmo Mateus 12:32 não prova a existência do Purgatório; na
verdade, a expressão "nem neste século [mundo] nem no futuro" não implica que
alguns pecados são esquecidos após a morte; no entanto, é um modo enfático de
dizer a verdade que o pecador não-arrependido nunca será perdoado, como vemos em
passagens paralelas das Escrituras (Lucas 12:10 e especialmente Marcos 3:29).
Mesmo de acordo com o ensino católico romano, essa Escritura não pode
referenciar ao Purgatório, pois Jesus aqui fala de perdão, que não existe no
Purgatório, já que o devedor precisa pagar até o último centavo, seja pelas
dores do tormento ou pelo pagamento dos parentes vivos, ou uma combinação das
duas coisas.
Muito significativamente, os teólogos católicos tiveram de
confiar seu principal argumento para o Purgatório em um livro que é reconhecido
pelos maiores eruditos como apócrifo e sem valor bíblico para a maioria dos
cristãos. Na verdade, essa passagem sobre o oferecimento de dinheiro para orar
pelas almas dos mortos é suficiente para provar a falta de inspiração divina do
livro de Macabeus. Nenhum outro livro das Santas Escrituras contém essa
doutrina, que é fundamentalmente oposta aos ensinos cristãos. Na verdade,
pergunte a si mesmo por que Deus pediria que os cristãos vivos pagassem dinheiro
para aliviar as pessoas que estão no Purgatório? Qual é a utilidade do dinheiro
para Deus, que está fora do reino terreal em que o dinheiro pode fazer alguma
coisa boa? Na verdade, para quem vai o dinheiro? Obviamente, somente pode ir
para os oficiais da igreja que vivem aqui e agora. Toda essa idéia que o
pagamento por um serviço religioso pode aliviar o sofrimento de uma pessoa
querida no Purgatório apenas permite um esquema de ganhar dinheiro.
A doutrina do Purgatório não somente não tem fundamento
bíblico, mas também é contrária ao ensino claro e coerente das Escrituras. Em
nenhum lugar a Bíblia fala sobre um lugar de punição temporária após a morte dos
cristãos; no entanto, ela diz claramente que quando o cristão morre, entra no
descanso e retorna para Deus, um estado de existência que nenhum parente vivo
pode afetar de forma alguma.
"E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os seguem." [Apocalipse 14:13]."E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu." [Eclesiastes 12:7].
Agora leia o texto em Lucas 16:19-31, em que Jesus falou sobre
o homem rico e Lázaro, ambos os quais morreram e foram imediatamente para seus
lugares respectivos. O rico não-redimido foi para o Inferno enquanto que Lázaro
foi para o Céu, também conhecido como Seio de Abraão. Embora o rico tenha
implorado alívio a Abraão, este recusou ajudá-lo de alguma forma, dizendo que
havia um abismo entre os dois lugares, o que impedia a passagem de um para o
outro. Jesus não deu nenhuma indicação que o rico poderia algum dia sair do
Inferno. Certamente, se o Purgatório realmente existisse, essa história teria
dado a Jesus a oportunidade perfeita para falar sobre ele. Você percebe que
Jesus Cristo pregou mais sobre o Inferno e punição que todos os outros
escritores bíblicos juntos? Todavia, em nenhum lugar ele nos dá indicação de um
lugar de punição de tempo limitado, após o que a pessoa vai para o Céu.
Ninguém Pode Redimir sua Alma, nem a de seu Irmão
De todos os versos na Bíblia que revelam a falsidade do
Purgatório, este verso seguinte revela-o completamente. Leia atentamente:
"Nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão, ou
dar a Deus o resgate dele (Pois a redenção de sua alma é caríssima, e
cessará para sempre), para que viva para sempre, e não veja corrupção."
[Salmos 49:7-9]. É exatamente o que os católicos romanos estão tentando fazer
quando pagam um bom dinheiro por um serviço religioso, para livrar seus amados
recentemente falecidos desse suposto lugar chamado Purgatório!!
De acordo com essa Escritura e outros versos, ninguém pode
satisfazer a punição pelos seus pecados, pois Jesus Cristo nosso Salvador
satisfez para nós livre e completamente, por seu sacrifício na cruz. Nenhuma
obra que possamos fazer na Terra, mesmo as de uma Madre Teresa, e certamente não
o Purgatório, pode redimir nossas almas da condenação do pecado. Nossa fé em
Jesus Cristo somente obtém o perdão para nós, não alguma coisa que
possamos fazer.
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie." [Efésios 2:8-9]."Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus." [Romanos 3:23-24]."Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados." [Hebreus 10:14]."Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam seguindo a carne, mas segundo o espírito." [Romanos 8:1].
Reflita atentamente sobre esse verso. O Purgatório é uma
condenação, embora supostamente temporária. No entanto, a Bíblia diz que nenhuma
condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus! O próprio Jesus nos disse
esta maravilhosa verdade: "Quem crê nele não é condenado; mas quem não
crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus."
[João 3:18]. Como o Purgatório é uma condenação, ele não pode existir!
A doutrina do Purgatório não tem base na Bíblia; baseia-se nas
invenções da Igreja Católica Romana, isto é, pecado venial e punição temporária
do pecado após a morte. De acordo com os teólogos católicos, uma pessoa pode
cometer dois tipos de pecados contra Deus: o mortal e o venial. O pecado mortal
é uma ofensa grave contra a lei de Deus ou da Igreja. É chamado de "mortal",
pois mata a alma privando-a totalmente da graça santificadora. O pecado venial é
uma ofensa pequena contra Deus e as leis da Igreja, mas é perdoável.
Em seguida, essa doutrina confusa e sem base nas Escrituras
continua: Dois tipos de punição são devidos ao pecado mortal: o eterno (no
Inferno para sempre), e o temporário (no Purgatório). A punição eterna é
cancelada pelos "sacramentos" do Batismo e da Extrema Unção, ou por um ato de
perfeita contrição com a promessa de confissão.
A punição temporária não é cancelada por esses sacramentos, mas
pelas obras de penitência, pagando-se um sacerdote para rezar uma Missa, pelas
indulgências, etc., o que reduz a punição temporal pelos pecados mortais que
teria de ser sofrida no Purgatório. Assim, mesmo se os pecados mortais de um
católico romano são "perdoados" em confissão ao sacerdote, mas o paroquiano não
realiza "boas obras" suficientes, ele irá para o Purgatório e permanecerá ali em
tormentos até que sua alma esteja completamente purificada.
Os teólogos católicos romanos tentam provar a doutrina do
pecado venial e a punição temporária dos pecados veniais e mortais após a morte,
citando as seguintes Escrituras:
"Mas não me deram ouvidos, nem inclinaram os seus ouvidos, mas endureceram a sua cerviz, e fizeram pior do que seus pais." [Jeremias 7:26]."Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem." [João 19:11, palavras de Jesus Cristo a Pilatos].
Em muitas outras passagens da Bíblia, também lemos que é
possível pecar e ainda permanecer justo, mas como alguém pode cometer um pecado
mortal e ser justo ao mesmo tempo? Deve haver alguma distinção entre pecados que
matam a alma e tornam um homem justo em injusto, e outros pecados que um homem
justo pode cometer e ainda permanecer justo. Provérbios 24:16 diz: "Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios
tropeçarão no mal." E, em Tiago 3:2, lemos "Porque
todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é
perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo.".
Jesus também advertiu, "Mas eu vos digo que
de toda a palavra ociosa que os homens disserem, hão de dar conta no dia do
juízo." [Mateus 12:36].
Assim, os teólogos católicos concluíram que toda palavra ociosa
certamente não pode ser um pecado mortal, merecedora da morte.
A Bíblia Não Traça Nenhuma Distinção Entre os Pecados
De acordo com a Bíblia, não há distinção entre pecados mortais
e veniais. É verdade que nem todos os pecados são hediondos, mas ao mesmo tempo,
é igualmente verdade que todos os pecados trazem morte à alma. Os judeus tinham
feito pior que seus pais; aqueles que entregaram Jesus à morte cometeram um
pecado maior que o de Pilatos. Mas quem ousaria dizer que por causa disso, os
antigos hebreus e Pilatos cometeram pecados facilmente perdoáveis, ou meros
pecados "veniais"?
Certamente, o apóstolo Paulo não fez distinção alguma entre os
pecados quando escreveu:
Novamente, em Gálatas 3:10, ele diz:"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor." [Romanos 6:23].
Em Tiago 2:10, temos:"Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: 'Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei', para fazê-las.".
"Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos.".
A desobediência de Adão e Eva ao comerem do fruto no Jardim do
Éden parece ser um pecado pequeno. No entanto, como Deus advertiu, eles acabaram
morrendo por causa daquele pecado, e a morte e o pecado foram permanentemente
introduzidos no mundo. As conseqüências do pecado de Adão e Eva foram
absolutamente ENORMES, MONSTRUOSAS!! Portanto, a suposta distinção entre
pecados mortais e veniais é arbitrária e absurda. Essa distinção não tem
fundamento na lógica nem nas Escrituras.
No entanto, quando observamos o resultado financeiro desse
ensino, podemos ver por que a Igreja Católica Romana está tão interessada em
manter o ensino que existe uma distinção entre pecados mortais e veniais. A
apostasia da Igreja de Roma nessa questão está enraizada no desejo pelo dinheiro
e no poder sobre as pessoas. A invenção do pecado venial possibilitou o ensino
do Purgatório — o fogo que não consome as pobres almas dos amados que já
partiram, mas que mantém os cofres cheios de dinheiro.
Veja: é impossível ganhar dinheiro com o ensino bíblico
verdadeiro que não há distinção entre os pecados; que o Inferno é para toda a
eternidade para os incrédulos e o Céu para aqueles que creram no poder salvador
de Jesus Cristo. As almas que estão nos céus não precisam de missas rezadas por
sacerdotes aqui na Terra, e as almas que estão no Inferno não serão libertadas
mediante a ministração dos sacerdotes ou acendendo-se velas nos santuários da
Virgem Maria ou dos santos. Mas, se existem pecados que tornam um homem não bom
o suficiente para ir imediatamente aos céus, porém não tão mau para ser enviado
ao Inferno, então é necessário inventar um lugar onde aqueles que morrem
com pecados veniais ainda não perdoados sejam purificados.
Assim, o dinheiro realmente acumula-se nos cofres da Igreja. É
fácil dizer que essas almas no Purgatório não podem ajudar a si mesmas, e que
nem Deus pode ajudá-las, mas que elas podem ser ajudadas por um sacerdote na
Terra que reze missa para elas.
A doutrina do Purgatório é uma mina de ouro para a Igreja
Católica Romana. No entanto, o Purgatório seria de pouco valor se não fosse pela
distinção mágica entre pecados mortais e veniais, sem consideração pelo
ensino bíblico. O falso ensino do Purgatório lança grande desonra sobre a obra
redentora de Jesus Cristo. O Purgatório reduz a plenitude e a natureza perfeita
do amor de Jesus pela sua igreja, e nega a natureza completa e suficiente de seu
sacrifício na cruz e de seu papel como nosso intercessor [Leia na PARTE 2 ]desta série um estudo sobre o fato
maravilhoso que Jesus pagou a dívida COMPLETA dos nossos pecados.].
A Igreja Católica Romana não pode nem mesmo receber o crédito
por ter criado essa rentosa doutrina que é o Purgatório. Verificamos que esse
ensino existiu primeiro no paganismo antigo, na mitologia babilônica, grega,
egípcia e romana. Na antiga Roma pagã havia uma festa de purificação chamada
"Sacrum Purgatorium". O reverendo Alexander Hislop observa em seu livro The
Two Babylons [As Duas Babilônias]: "Examinando tanto nos tempos antigos
quanto nos modernos, vemos que o paganismo deixa esperança após a morte para os
pecadores que, ao tempo da morte, estavam conscientes do seu despreparo para
habitar na bem-aventurança. Para esse propósito, um estado intermediário foi
inventado, no qual, por meio das dores purgativas, a culpa não-removida durante
a vida pudesse, em um mundo futuro, ser purificada, e a alma preparada para a
bem-aventurança final.".
"Na Grécia... Platão, falando sobre o julgamento futuro dos mortos, expressa a esperança de livramento final para todos, mas afirma que, 'dentre os que são julgados', alguns precisam 'seguir para um lugar subterrâneo de julgamento, onde sofrerão a punição que merecem', enquanto outros, em conseqüência de um julgamento favorável, serão levados imediatamente a certo lugar celestial.""Na Roma pagã, o purgatório existia igualmente na mente das pessoas; mas parece que não oferecia esperança de libertação das dores." [Alexander Hislop, The Two Babylons, pág. 167]."No Egito, ensinava-se basicamente a mesma doutrina do Purgatório. Quando essa doutrina do Purgatório foi admitida na mente popular, a porta ficou aberta para todas as formas de extorsões por parte dos sacerdotes. As orações dos egípcios pelos mortos caminhavam de mãos dadas com a doutrina do Purgatório; no entanto, as orações não eram consideradas eficazes sem a interposição dos sacerdotes; e as funções sacerdotais não eram oferecidas gratuitamente. Portanto, em todas as terras, encontramos o sacerdócio pagão 'devorando as casas das viúvas' e explorando o sentimento das pessoas com de perda dos parentes e a preocupação com a felicidade imortal dos amados falecidos." [Ibidem, págs. 167-168].
Quando pesquisei a palavra "Purgatório" na enciclopédia,
encontrei um vínculo com o hinduísmo e o budismo, que não imaginava que
existisse. "Os hindus e budistas, que crêem na transmigração das almas, também
crêem nos céus e nos infernos onde as almas que não renascem imediatamente,
passam certo tempo, de acordo com suas obras, antes da próxima encarnação. Esses
são, de fato, equivalentes ao purgatório porque são estados temporais no longo
progresso da alma para a eventual salvação final." [The Encyclopedia
Americana, International Version, vol 23, artigo "Purgatory", pág.
19, 1997] Você observou as palavras "não imediatamente renascidas" nesta
definição do Purgatório pagão do hinduísmo e do budismo? Esse termo é exatamente
o que explica o ensino do Purgatório no catolicismo, isto é, as almas não estão
suficientemente purificadas para terem o direito de ir aos céus. Assim, você
pode acrescentar as falsas religiões do hinduísmo e do budismo na lista de
religiões pagãs que ensinam a existência do Purgatório. A crença no
Purgatório É PAGÃ.
Assim, caros amigos católicos, você podem ver duas coisas como
resultado da leitura destes artigos sobre o Purgatório. Primeiro, podem ver que
não há base bíblica alguma para essa doutrina. Segundo, podem ver que as
religiões de mistério antigas inventaram o Purgatório vários milhares de anos
antes de a Igreja Católica adotar esse ensino. O Purgatório é somente um dos
muitos ensinos católicos romanos que se originaram no paganismo antigo. É um
ensino de origem pagã, não cristã. Tudo o que a Igreja Católica fez foi
ressuscitar esse ensino pagão dar-lhe nomes cristãos e distorcer alguns versos
bíblicos para fazê-los dizer o que nunca disseram.
A realidade, conforme ensinada nas Escrituras é muito
mais bendita para o cristão nascido de novo, e muito mais séria para os
não-redimidos. O cristão redimido tem todos seus pecados perdoados pelo
sacrifício de Jesus Cristo, e recebe a certeza que não passará por nenhum
julgamento para determinar sua salvação. Como o sangue de Jesus pagou toda a
dívida do pecado, o cristão passa imediatamente para o Paraíso, exatamente
como Jesus prometeu ao ladrão na cruz! No entanto, a alma não-redimida passa
imediatamente para o Inferno, onde fica em tormentos continuamente até o dia do
julgamento diante do Grande Trono Branco, onde será julgada de acordo com suas
obras, pensamentos e motivos. Em seguida, será lançada no lago de fogo e
enxofre, por toda a eternidade, e o tormento nunca cessará!
A verdade tem um aspecto muito bom e outro muito sério. O ponto
divisor é o momento da morte física. Caro amigo, imploramos que compreenda a
verdade bíblica que acabamos de compartilhar com você e que aceite Jesus Cristo
como seu Salvador pessoal, confiando nele e em seu sacrifício somente
para sua salvação, não nas obras que a Igreja Católica diz que você precisa
realizar.
Jesus pagou completamente a dívida do pecado!
"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." [João 8:32].
Se você nunca colocou sua confiança em Jesus Cristo como
Salvador, mas entendeu que ele é real e que o fim dos tempos está próximo, e
quer receber o Dom Gratuito da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na
privacidade do seu lar. Após confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, você
nasce de novo espiritualmente e passa a ter a certeza da vida eterna nos céus,
como se já estivesse lá.
PURGATÓRIO EXISTE?(PARTE 2)
O Purgatório Existe? [Parte 2 de 3]
Neste artigo examinaremos o falso ensino do Purgatório sob dois aspectos diferentes: as últimas palavras de Jesus na cruz e várias Escrituras que falam sobre como Deus perdoa os pecados.
Quando Jesus Cristo estava pregado na cruz, preparando seu espírito para deixar seu corpo, estabelecendo assim sua Aliança, proferiu uma frase que deve refutar definitivamente o ensino sobre a existência do Purgatório. No artigo anterior, "O Purgatório Existe?"PARTE 1 DE 3", examinamos a razão porque os teólogos católicos insistem na existência de um lugar chamado Purgatório. Vamos examinar essa razão no início desta discussão.
"Todos que morrem na graça e comunhão com Deus, mas ainda imperfeitamente purificados, têm a garantia da salvação eterna; mas após a morte passam por uma purificação, de forma a obter a santidade necessária para entrar no gozo dos céus. A Igreja dá o nome de Purgatório a essa purificação final..." [Catecismo pág. 268, parágrafo #1030, 1031].
Assim, vemos que o catolicismo romano ensina que a morte de Jesus na cruz assegura salvação eterna às pessoas, mas não purifica perfeitamente suas almas para que possam entrar no céu imediatamente. Em outras palavras, as pessoas ainda têm uma carga de pecados que precisa ser purificada por meio do fogo do Purgatório. Os fiéis católicos romanos precisam continuar a trabalhar para alcançar a santificação!
Entretanto, Jesus nos disse de forma bem clara que esse ensino é tão falso quanto uma nota de 3 reais. Onde e quando Jesus nos disse que seu sangue pagou a dívida total acarretada pelos nossos pecados? Na cruz, pouco antes de entregar o espírito e morrer! Na verdade, são as últimas palavras que Jesus proferiu disse antes de morrer. Como a lei secular dá grande importância às últimas palavras e ao testamento de uma pessoa, precisamos também dar uma grande ênfase às últimas palavras de Jesus na cruz. Veja como ele disse que o sacrifício do seu sangue derramado pagou a dívida total do pecado:
"E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: 'Está consumado'. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito." [João 19:30].
Jesus disse: "Está consumado", imediatamente antes de entregar o espírito e morrer fisicamente. Essa frase "Está consumado", quando plenamente compreendida, deve convencê-lo que o Purgatório não pode existir, pois o significado mostra que o sacrifício de Jesus na cruz pagou toda a dívida do pecado!
Quando Jesus disse a palavra "consumado", o texto bíblico usa uma palavra grega que era utilizada nas transações comerciais e significava "a dívida está quitada"!!!
No antigo Império Romano, quando uma pessoa quitava uma dívida, a palavra Tetelestai era carimbada no documento, declarando que a dívida estava quitada, nada mais havendo a reclamar! Portanto, quando Jesus disse "Está consumado", usou a palavra comercial que declarava a todos, para sempre, que pagou totalmente a dívida do pecado! Essa palavra, "Tetelestai", está indelevelmente carimbada na conta de todo aquele que aceita o sacrifício de Jesus Cristo, e nasce de novo. Como não existe "resíduo do pecado" que precisa ser purificado, não há nenhuma razão para a existência do Purgatório! O sacrifício de Jesus na cruz pagou totalmente a dívida do pecado!
Vemos essa verdade em outras passagens das Escrituras.
"Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados." [Hebreus 10:14].
Observe a palavra "aperfeiçoou" aqui. O sacrifício de Jesus foi uma oferta a Deus que "aperfeiçoa" aqueles que aceitam o sacrifício. Esse verso sozinho já deve convencê-lo que o ensino católico romano que o pecado não pode ser expiado exceto pelo "fogo purificador" do Purgatório, é totalmente falso e sem qualquer fundamento bíblico. Quando você entender isso, verá também que as penitências e as indulgências são totalmente desnecessárias.
"Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniqüidade, e que passa por cima da rebelião do restante da sua herança? Ele não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na sua benignidade. Tornará a apiedar-se de nós; sujeitará as nossas iniqüidades; e tu lançarás todos os seus pecados nas profundezas do mar." [Miquéias 7:18-19].
Observe que Deus promete lançar todos os nossos pecados nas profundezas do mar, onde eles nunca mais serão vistos. Ele não os lança nas águas rasas próximas à praia, de onde poderiam vir à superfície novamente, mas lança-os nas águas profundas do alto mar, onde nunca mais serão vistos ou lembrados.
"Assim como está longe o oriente do ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões. Assim como um pai se compadecee de seus filhos, assim o SENHOR se compadece daqueles que o temem." [Salmos 103:12-13].
Esta é outra promessa preciosa que Deus removerá todos os nossos pecados para sempre. Observe também que quando uma pessoa atende as condições de Deus e recebe o perdão dos pecados, Deus será tão compassivo com ela quanto um pai humano é para seus filhos. O catolicismo romano apresenta Deus como uma deidade irada e vingativa, de quem todos precisam se esconder, daí a necessidade da intercessão da Virgem Maria! Jesus Cristo também é apresentado como uma deidade vingadora.
"Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã." [Isaías 1:18].
Que promessa mais maravilhosa podemos desejar? Quando atendemos as condições de Deus para o perdão dos pecados [que agora é por meio de Jesus Cristo], a mancha do pecado é lavada e ficamos mais alvos que a neve. Você vê qualquer "resíduo" de pecado que precise de purificação no fogo do Purgatório? Eu não vejo, e Deus também não vê.
"Eis que foi para a minha paz que tive grande amargura, mas a ti agradou livrar a minha alma da cova da corrupção; porque lançaste para trás das tuas costas todos os meus pecados." [Isaías 38:17].
Quão preciosas são essas promessas ao meu coração! Quando nossos pecados são perdoados por meio do sangue que Jesus Cristo derramou, Deus lança para trás de suas costas todos os nossos pecados. Quando Deus perdoa o pecado, decide esquecer que pecamos! Esse esquecimento proposital de Deus chama-se "justificação", pois "justifica-nos diante de Deus", colocando-nos em uma posição de aceitação diante dele. Também significa que, quando Deus nos justifica, é como se nunca tivéssemos pecado.
Você vê alguma punição para o pecado aqui que não possa ser expiada por qualquer outro modo a não ser pelo fogo do Purgatório? Eu não vejo, e você também não deve ver, pois o Purgatório não existe e nem pecado que não possa ser expiado pelo sacrifício de Jesus Cristo na cruz. Não existe "resíduo" de pecado que requeira que façamos penitências nesta vida e precisemos passar um período no Purgatório após a morte.
No próximo artigo, examinaremos a base para o falso ensino do Purgatório e depois veremos qual é a origem dessa doutrina, já que não podemos encontrá-la nas Escrituras. Amigo, nós o exortamos a considerar todas as evidências que o catolicismo romano é uma forma falsa de cristianismo e não merece que você lhe dedique sua preciosa alma eterna.
Que Deus o abençoe ricamente.
O PURGATÓRIO EXISTE? (PARTE 1)
O Purgatório Existe? [Parte 1 de 3]
A palavra "purgatório" é definida no Novo Dicionário Aurélio
como "Lugar de purificação para as almas dos justos antes de admitidas na
bem-aventurança; qualquer lugar onde se sofre por algum tempo." O que a Igreja
Católica quer dizer quando usa a palavra "Purgatório"? Como o ensino dessa
doutrina por Roma afeta a compreensão da Bíblia? Diante dessas questões, vamos
considerar O Que Diz Roma:
"Todos que morrem na graça e comunhão com Deus, mas ainda
imperfeitamente purificados, têm a garantia da salvação eterna; mas após a morte
passam por uma purificação, de forma a obter a santidade necessária para entrar
no gozo dos céus. A Igreja dá o nome de Purgatório a essa purificação final..."
[Catecismo pág. 268, parágrafo #1030, 1031].
A crença geral é que existem poucos católicos que não
precisarão passar algum tempo em um lugar chamado Purgatório. O Purgatório é
basicamente um estado intermediário em que um indivíduo precisa ser "purificado"
dos pecados que não foram resolvidos durante sua peregrinação na Terra. Não é um
lugar agradável. O Catecismo de Baltimore na página 85, pergunta 173, descreve o
Purgatório como um lugar de "sofrimento". A crença é que o Purgatório é um local
temporário. Isto é, quem for ao Purgatório, depois de certo tempo, será recebido
nos céus, mas precisará pagar por alguns de seus pecados. Na teologia católica
romana, a maioria das pessoas acabará entrando nos céus, isto é, será salva.
O Catecismo descreve aqueles que estão no Purgatório como sendo
"... imperfeitamente purificados..." Também são descritos como "...
não alcançaram a santidade necessária para entrar na bem-aventurança no
céu.".
Podemos ver que os ensinos sobre o Purgatório derivam da crença
católica em uma salvação por meio das obras. Basicamente, a doutrina do
Purgatório ensina que você precisa pagar pelos seus próprios pecados. Não todos
os pecados, somente aqueles que Cristo não pagou. Em grande contraste, a Bíblia
fala daqueles que são genuinamente salvos desta maneira: "Porque com uma só
oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados." [Hebreus 10:14]. Aqui,
a Palavra de Deus nos diz que por meio do sacrifício de Cristo, aqueles que
crêem estão "aperfeiçoado para sempre". Se você deixar de aceitar o caminho de
Deus para a salvação e seguir o ensino da Igreja Romana, ao tempo de sua morte
ainda estará "... imperfeitamente purificado..." bem como deixando de
"... alcançar a santidade necessária para entrar na bem-aventurança nos
céus." Uma pessoa realmente salva está 'aperfeiçoada para sempre',
não precisa de modo algum do "Purgatório".
Em um artigo que discute por que os fundamentalistas
evangélicos não aceitam os ensinos do Purgatório, o autor católico diz: "A
principal razão para a forte oposição ao Purgatório é que ele não pode coexistir
com a noção dos fundamentalistas sobre a salvação. Para os fundamentalistas, a
salvação vem por meio da 'aceitação de Cristo como Salvador pessoal'. Além desse
ato de aceitação, nenhum outro — nem as boas obras nem os pecados — fazem
qualquer diferença com relação à salvação da pessoa."
(Catholic Answers, Purgatory, http://www.catholic.com/answers/tracts/purgator.htm)
Eu mesmo não poderia dizer de uma forma melhor. O Purgatório é
rejeitado pois realmente "... as boas obras não contribuem para a salvação da
pessoa." A Bíblia diz que a salvação é um "dom" ["Pela graça
sois salvos, por meio da fé e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das
obras, para que ninguém se glorie." Efésios 2:8-9]. À luz do ensino
bíblico, o Purgatório é como submeter as crianças às chicotadas antes de
permitir que abram seus presentes de Natal. A salvação é um dom gratuito, quem
realmente creu em Cristo não precisa do Purgatório.
Considere novamente o triste estado em que se encontram os
católicos na hora da morte: "... imperfeitamente purificados..." bem como
deixando de "... atingir a santidade necessária para entrar nos céus." A
doutrina do Purgatório não é bíblica. A Bíblia ensina que os não-salvos estarão
em tormentos desde a hora em que morrerem até o dia do julgamento diante do
Grande Trono Branco, após o que serão lançadas no lago de fogo por toda a
eternidade. [Veja Apocalipse 20:11-15]. A cena descrita na passagem é o
julgamento de todos os perdidos por Jesus Cristo, no Dia do Juízo Final, em que
as pessoas que não receberam a Cristo da forma como ele quer ser recebido, serão
julgados na única base possível, suas próprias obras, pensamentos e motivos.
Observe que o verso 13 diz que os perdidos vêm para serem
julgadas. "... e a morte e o inferno deram os mortos que
neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.".
Esse é o lugar temporário em que os espíritos dos perdidos
estão residindo desde o momento da morte até o dia em que Jesus Cristo os
chamará para serem julgados. Esse é um lugar tormentos, mas é temporário no
sentido que essas pessoas serão chamadas para serem julgadas e depois lançadas
no lago de fogo permanentemente. Durante esse tempo de punição "temporária", as
pessoas que crêem no ensino do Purgatório pensarão que estão nele. Em seus
tormentos, pensarão que o tormento será temporário, e que logo sairão dali,
verão a luz e serão recebidas nos céus. Jesus Cristo falou sobre esse tipo de
pessoa, quando elas saírem do Inferno temporário e estiverem aguardando o
julgamento final. É óbvio que essas pessoas esperarão ir aos céus após seu
encontro com Cristo no Trono do Juízo:
"Muitos me dirão naquele dia: Senhor,
Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios?
E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente:
Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade."
(Mateus 7:22-23).
O Senhor Jesus identifica exatamente quando essa triste
situação acontecerá. Ele disse: "Muitos me dirão naquele dia..." O dia que está
sendo referenciado aqui é o Dia do Juízo. Após o Reino Milenar, haverá um
julgamento diante do Grande Trono Branco (Apocalipse 20:12-15). Nesse dia, todos
os mortos não-salvos comparecerão diante do Senhor Jesus Cristo para serem
julgados por seus pecados. No entanto, como você vê, antes desse dia, nenhum
homem perdido comparece diante da presença de Deus. Eles estarão sofrendo no
Inferno há pelo menos mil anos.
É curioso observar as respostas dadas por essas pessoas,
conforme descritas em Mateus 7. Elas dizem ao Senhor Jesus "Não profetizamos nós
em teu nome e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?". São palavras
interessantes, vindas de indivíduos que possivelmente já passaram mais de mil
anos sofrendo em tormentos. Parece que elas estavam esperando serem libertas da
condenação eterna.
Acredito que nestas Escrituras estão as mesmas respostas que
serão proferidas àqueles que foram enganados a pensar que estão em um
"Purgatório" temporário. É bem possível que existam pessoas no Inferno que
pensam estarem no Purgatório, aguardando serem libertas em breve.
O próprio Jesus Cristo nos disse que não existe o Purgatório!!
Quando ele estava pregado na cruz, um dos ladrões condenados confiou nele para
sua salvação. Embora o ladrão não tenha enunciado todas as porções do Plano da
Salvação, Jesus sabia que o coração daquele homem estava quebrantado pelos seus
pecados, e sabia que ele o reconhecia como o único Salvador do mundo. O diálogo
está em Lucas 23:39-43. Citaremos aqui as palavras finais, nos versos 42-43:
"E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim,
quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje
estarás comigo no Paraíso."
Onde Jesus Cristo disse ao ladrão que ele acordaria no mesmo
dia da sua morte? No Paraíso!! Não no Purgatório, mas no Paraíso. Se já houve
alguém que precisasse "purificar" seus pecados após a morte, esse homem era
aquele ladrão, que até aquele dia nunca tinha se arrependido de seus pecados. Na
cultura romana, um ladrão só era crucificado após uma longa vida no crime,
quando a Justiça o julgava como irrecuperável. Certamente, se o Purgatório
realmente existisse, com o propósito expresso de "purificar" uma pessoa de seus
pecados, aquele ladrão precisaria dele. No entanto, o próprio Jesus Cristo lhe
prometeu que estaria imediatamente no Paraíso.
Na Parte 2, examinaremos outra passagem que mostra claramente
que quem aceita o sacrifício de Jesus Cristo do modo como ele estipulou, não
precisa de qualquer outra purificação para seus pecados.
Amigo, o Purgatório não existe. Se você morrer e estiver "...
imperfeitamente purificado..." e deixando de "... alcançar a santidade
necessária para entrar na bem-aventurança dos céus", lamento dizer-lhe que
estará eternamente condenado.
É terrível considerar que muitas pessoas que estão no Inferno
acreditam que estão no Purgatório, sem saber que já é tarde demais para elas. As
pessoas descritas em Mateus 7 conheciam Jesus. O texto registra que elas dirão,
"Senhor, Senhor..." Observe, no entanto, que a triste resposta de Jesus Cristo a
elas será: "Nunca vos conheci; apartai-vos de mim ...". Amigo, você pode dizer
que conhece a Jesus, mas será se Jesus Cristo realmente o conhece?
A palavra "purgatório" é definida no Novo Dicionário Aurélio
como "Lugar de purificação para as almas dos justos antes de admitidas na
bem-aventurança; qualquer lugar onde se sofre por algum tempo." O que a Igreja
Católica quer dizer quando usa a palavra "Purgatório"? Como o ensino dessa
doutrina por Roma afeta a compreensão da Bíblia? Diante dessas questões, vamos
considerar O Que Diz Roma:
"Todos que morrem na graça e comunhão com Deus, mas ainda imperfeitamente purificados, têm a garantia da salvação eterna; mas após a morte passam por uma purificação, de forma a obter a santidade necessária para entrar no gozo dos céus. A Igreja dá o nome de Purgatório a essa purificação final..." [Catecismo pág. 268, parágrafo #1030, 1031].
A crença geral é que existem poucos católicos que não
precisarão passar algum tempo em um lugar chamado Purgatório. O Purgatório é
basicamente um estado intermediário em que um indivíduo precisa ser "purificado"
dos pecados que não foram resolvidos durante sua peregrinação na Terra. Não é um
lugar agradável. O Catecismo de Baltimore na página 85, pergunta 173, descreve o
Purgatório como um lugar de "sofrimento". A crença é que o Purgatório é um local
temporário. Isto é, quem for ao Purgatório, depois de certo tempo, será recebido
nos céus, mas precisará pagar por alguns de seus pecados. Na teologia católica
romana, a maioria das pessoas acabará entrando nos céus, isto é, será salva.
O Catecismo descreve aqueles que estão no Purgatório como sendo
"... imperfeitamente purificados..." Também são descritos como "...
não alcançaram a santidade necessária para entrar na bem-aventurança no
céu.".
Podemos ver que os ensinos sobre o Purgatório derivam da crença
católica em uma salvação por meio das obras. Basicamente, a doutrina do
Purgatório ensina que você precisa pagar pelos seus próprios pecados. Não todos
os pecados, somente aqueles que Cristo não pagou. Em grande contraste, a Bíblia
fala daqueles que são genuinamente salvos desta maneira: "Porque com uma só
oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados." [Hebreus 10:14]. Aqui,
a Palavra de Deus nos diz que por meio do sacrifício de Cristo, aqueles que
crêem estão "aperfeiçoado para sempre". Se você deixar de aceitar o caminho de
Deus para a salvação e seguir o ensino da Igreja Romana, ao tempo de sua morte
ainda estará "... imperfeitamente purificado..." bem como deixando de
"... alcançar a santidade necessária para entrar na bem-aventurança nos
céus." Uma pessoa realmente salva está 'aperfeiçoada para sempre',
não precisa de modo algum do "Purgatório".
Em um artigo que discute por que os fundamentalistas
evangélicos não aceitam os ensinos do Purgatório, o autor católico diz: "A
principal razão para a forte oposição ao Purgatório é que ele não pode coexistir
com a noção dos fundamentalistas sobre a salvação. Para os fundamentalistas, a
salvação vem por meio da 'aceitação de Cristo como Salvador pessoal'. Além desse
ato de aceitação, nenhum outro — nem as boas obras nem os pecados — fazem
qualquer diferença com relação à salvação da pessoa."
(Catholic Answers, Purgatory, http://www.catholic.com/answers/tracts/purgator.htm)
Eu mesmo não poderia dizer de uma forma melhor. O Purgatório é
rejeitado pois realmente "... as boas obras não contribuem para a salvação da
pessoa." A Bíblia diz que a salvação é um "dom" ["Pela graça
sois salvos, por meio da fé e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das
obras, para que ninguém se glorie." Efésios 2:8-9]. À luz do ensino
bíblico, o Purgatório é como submeter as crianças às chicotadas antes de
permitir que abram seus presentes de Natal. A salvação é um dom gratuito, quem
realmente creu em Cristo não precisa do Purgatório.
Considere novamente o triste estado em que se encontram os
católicos na hora da morte: "... imperfeitamente purificados..." bem como
deixando de "... atingir a santidade necessária para entrar nos céus." A
doutrina do Purgatório não é bíblica. A Bíblia ensina que os não-salvos estarão
em tormentos desde a hora em que morrerem até o dia do julgamento diante do
Grande Trono Branco, após o que serão lançadas no lago de fogo por toda a
eternidade. [Veja Apocalipse 20:11-15]. A cena descrita na passagem é o
julgamento de todos os perdidos por Jesus Cristo, no Dia do Juízo Final, em que
as pessoas que não receberam a Cristo da forma como ele quer ser recebido, serão
julgados na única base possível, suas próprias obras, pensamentos e motivos.
Observe que o verso 13 diz que os perdidos vêm para serem
julgadas. "... e a morte e o inferno deram os mortos que
neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.".
Esse é o lugar temporário em que os espíritos dos perdidos
estão residindo desde o momento da morte até o dia em que Jesus Cristo os
chamará para serem julgados. Esse é um lugar tormentos, mas é temporário no
sentido que essas pessoas serão chamadas para serem julgadas e depois lançadas
no lago de fogo permanentemente. Durante esse tempo de punição "temporária", as
pessoas que crêem no ensino do Purgatório pensarão que estão nele. Em seus
tormentos, pensarão que o tormento será temporário, e que logo sairão dali,
verão a luz e serão recebidas nos céus. Jesus Cristo falou sobre esse tipo de
pessoa, quando elas saírem do Inferno temporário e estiverem aguardando o
julgamento final. É óbvio que essas pessoas esperarão ir aos céus após seu
encontro com Cristo no Trono do Juízo:
"Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade." (Mateus 7:22-23).
O Senhor Jesus identifica exatamente quando essa triste
situação acontecerá. Ele disse: "Muitos me dirão naquele dia..." O dia que está
sendo referenciado aqui é o Dia do Juízo. Após o Reino Milenar, haverá um
julgamento diante do Grande Trono Branco (Apocalipse 20:12-15). Nesse dia, todos
os mortos não-salvos comparecerão diante do Senhor Jesus Cristo para serem
julgados por seus pecados. No entanto, como você vê, antes desse dia, nenhum
homem perdido comparece diante da presença de Deus. Eles estarão sofrendo no
Inferno há pelo menos mil anos.
É curioso observar as respostas dadas por essas pessoas,
conforme descritas em Mateus 7. Elas dizem ao Senhor Jesus "Não profetizamos nós
em teu nome e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?". São palavras
interessantes, vindas de indivíduos que possivelmente já passaram mais de mil
anos sofrendo em tormentos. Parece que elas estavam esperando serem libertas da
condenação eterna.
Acredito que nestas Escrituras estão as mesmas respostas que
serão proferidas àqueles que foram enganados a pensar que estão em um
"Purgatório" temporário. É bem possível que existam pessoas no Inferno que
pensam estarem no Purgatório, aguardando serem libertas em breve.
O próprio Jesus Cristo nos disse que não existe o Purgatório!!
Quando ele estava pregado na cruz, um dos ladrões condenados confiou nele para
sua salvação. Embora o ladrão não tenha enunciado todas as porções do Plano da
Salvação, Jesus sabia que o coração daquele homem estava quebrantado pelos seus
pecados, e sabia que ele o reconhecia como o único Salvador do mundo. O diálogo
está em Lucas 23:39-43. Citaremos aqui as palavras finais, nos versos 42-43:
"E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso."
Onde Jesus Cristo disse ao ladrão que ele acordaria no mesmo
dia da sua morte? No Paraíso!! Não no Purgatório, mas no Paraíso. Se já houve
alguém que precisasse "purificar" seus pecados após a morte, esse homem era
aquele ladrão, que até aquele dia nunca tinha se arrependido de seus pecados. Na
cultura romana, um ladrão só era crucificado após uma longa vida no crime,
quando a Justiça o julgava como irrecuperável. Certamente, se o Purgatório
realmente existisse, com o propósito expresso de "purificar" uma pessoa de seus
pecados, aquele ladrão precisaria dele. No entanto, o próprio Jesus Cristo lhe
prometeu que estaria imediatamente no Paraíso.
Na Parte 2, examinaremos outra passagem que mostra claramente
que quem aceita o sacrifício de Jesus Cristo do modo como ele estipulou, não
precisa de qualquer outra purificação para seus pecados.
Amigo, o Purgatório não existe. Se você morrer e estiver "...
imperfeitamente purificado..." e deixando de "... alcançar a santidade
necessária para entrar na bem-aventurança dos céus", lamento dizer-lhe que
estará eternamente condenado.
É terrível considerar que muitas pessoas que estão no Inferno
acreditam que estão no Purgatório, sem saber que já é tarde demais para elas. As
pessoas descritas em Mateus 7 conheciam Jesus. O texto registra que elas dirão,
"Senhor, Senhor..." Observe, no entanto, que a triste resposta de Jesus Cristo a
elas será: "Nunca vos conheci; apartai-vos de mim ...". Amigo, você pode dizer
que conhece a Jesus, mas será se Jesus Cristo realmente o conhece?
NOVA DESCOBERTA!*(ARQUEOLOGIA BIBLICA)
Nova descoberta dá credibilidade à história de Sansão
Uma pequena pedra encontrada em Israel pode ser a primeira evidência arqueológica da história de Sansão, o fortão mais famoso da Bíblia. Com menos de uma polegada de diâmetro, a gravura esculpida mostra um homem com cabelos longos lutando contra um grande animal com rabo de felino. A pedra foi encontrada em Tell Beit Shemesh, nos montes hebreus próximos a Jerusalém, e data aproximadamente do século XI antes de Cristo. Biblicamente falando, nessa época, os judeus eram conduzidos por líderes conhecidos como juízes, e Sansão era um deles. A pedra foi encontrada em um local próximo ao rio Sorek (que marcava a antiga fronteira entre o território dos israelitas e o dos filisteus), o que sugere que a gravura poderia representar a figura bíblica.
Sansão, um personagem do Antigo Testamento que se tornou lenda [sic], tinha uma força sobrenatural dada por Deus para vencer os inimigos. A força, que Sansão descobriu ao encontrar um leão e matá-lo com as próprias mãos, vinha de seu cabelo. Sansão, que matou mil filisteus armado apenas com uma mandíbula de asno, foi seduzido por Dalila, uma filisteia que vivia no vale de Sorek. Ela cortou os longos cabelos de Sansão, o que fez com que ele perdesse a força e fosse aprisionado pelos filisteus, que o cegaram e o obrigaram a trabalhar moendo grãos em Gaza.
De acordo com o Livro dos Juízes, Sansão retomou sua força e derrubou o templo de Dagon sobre ele mesmo e muitos filisteus, “assim foram mais os que matou ao morrer, do que os que matara em vida”.
Apesar da evidência circunstancial, os diretores da escavação, Shlomo Bunimovitz e Zvi Lederman, da Universidade de Tel Aviv, não afirmam que a imagem da gravura represente o Sansão bíblico. É mais provável que a gravura conte a história de um herói que lutou contra um leão [curiosamente, se fosse o personagem de uma história secular, dificilmente haveria dúvidas sobre as “coincidências” – MB]. “A relação entre a gravura e o texto bíblico foi feita por acaso” [!], anunciou o jornal israelense Haaretz.
Os arqueólogos também encontraram um grande número de ossos de porco próximo a Sorek, mas só no território filisteu. No território israelita, não acharam quase nenhum, o que sugere que os israelitas teriam optado por não comer carne de porco para se diferenciarem dos filisteus [Ou por obedecerem às leis dietéticas da Bíblia? Lv 11].
“Esses detalhes dão um ar lendário ao processo social, no qual dois grupos hostis delimitaram suas diferentes identidades, assim como acontece em muitas fronteiras, hoje em dia”, disse Bunimovitz a Haaretz.
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